ESPANHA: A MAIOR DEPOIS DOS EUA NO BASQUETE
O mundo do basquete tem uma nova potência consolidada. A Espanha conquistou o bicampeonato mundial de basquete masculino e mostrou que o trabalho bem feito, aliado à cultura do basquete consolidada no país, dá frutos. E muitos.
Foram oito jogos e oito vitórias, um domínio pleno das partidas e pouca disputa. Os dois adversários que fizeram maior oposição aos espanhóis foram Sérvia e Argentina, que venderam mais caro as derrotas.
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After 13 years, @BaloncestoESP 🇪🇸 are back on top of the world! 🎉#EspañaGotGame #FIBAWC #ARGESP pic.twitter.com/eqGf2UbDq7
— FIBA (@FIBA) September 15, 2019
A Espanha é a seleção mais constante no cenário mundial depois dos EUA. Além dos títulos mundiais de 2006 e 2019, são…
Na Copa do Mundo da China, os dois grandes nomes da Fúria foram Rick Rubio (o MVP) e Marc Gasol, com grande participação os irmãos Hernán Gomez. Mas o conjunto espanhol foi o grande destaque. Mesmo sem Serge Ibaka, Sergio Rodríguez, Nikola Mirotic e o lesionado Pau Gasol, a Espanha deu uma aula de eficiência tática e técnica.
With you, the FIBA Basketball World Cup 2019 All-Star 5!
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Mas houveram outras boas histórias.
O Brasil vai da euforia a decepção
O Brasil teve dificuldades, mas se classificou para o Mundial. Chegou com desconfianças, mas conseguiu três vitórias, inclusive o emocionante triunfo sobre a favorita Grécia.
Porém uma derrota perfeitamente evitável contra a Rep. Checa, colocou o Brasil na obrigação de vencer os EUA. Mas não deu.
O vexame dos EUA
Nada parecia certo. Greg Popovich é genial, mas não dá pra fazer milagre. Um caminhão de desistência e um time totalmente meia-boca não são suficientes para vencer um mundial. O resultado foi uma derrota frente à França, ainda nas quartas, mostrando que o US Team, dessa vez, passou longe de ser um time.
A retomada Argentina
Sem a Geração de Ouro a Argentina já não seria competitiva, disseram alguns. Bom, não foi o caso. Sob comando de Gabriel Deck, Laprovittola, Campazzo e principalmente do gigantesco Scola.
Com intensidade, os argentinos despacharam Sérvia e França, que acabara de mandar pra casa os EUA. Contra a Espanha não deu. Mas a história escrita pela seleção que representa um país apaixonado pelo basquete foi linda.
A lição espanhola
Não é só no masculino. No feminino a Espanha se mantem também entre as três maiores forças das competições que disputa com enorme frequência nas últimas décadas. Coincidência? Não.
É um trabalho que vem desde a base, passando pela formação de treinadores e a organização de competições para todas as idades. Entre homens e mulheres.
A cultura do basquete é muito difundida no país. A liga espanhola é muito forte e lucrativa. Real e Barcelona, por exemplo, são potências reconhecidas do basquete europeu e o esporte tem público de país. E muito. Domínio a nível de clubes que reflete na seleção. E o futuro também é promissor. Pois o trabalho de base é forte e constante.
Isso fica de lição espanhola pra quem quiser fazer um trabalho que dê resultado no basquete. É possível ser grande, mesmos se você não for os EUA.
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