Já faz mais de uma década que o mundo do futsal é bipolarizado e, seja qual for a competição, Brasil e Espanha sempre despontam como favoritos. Nesse mundial as duas equipes até que tiveram trabalho, mas confirmaram em quadra o que se esperava delas, chegando a grande decisão do Mundial de Futsal, em Bangcoc, na Tailândia.

Nas semi-finais, em uma boa partida, a Espanha derrotou a Itália por 4×1, com gols de  Saad (contra), Lozano, Lin e do brasileiro Alemão, com o também brasileiro Marcio Forte descontando para os italianos. Já a seleção brasileira, em dia inspirado de Gabriel, venceu a Colômbia por 3×1, espantando a zebra e se habilitando a decidir o torneio com a Fúria. Gabriel fez dois e Toro desviou seu chute marcando contra para o Brasil, sendo que o mesmo Toro descontaria para os colombianos.

Brasil e Espanha se enfrentam pela quinta vez em decisões de mundiais. Em 1985, em Madri, deu Brasil, no mundial realizado pela extinta Fifusa (Federação Internacional de Futsal). Desde que o torneio passou a ser realizado pela Fifa, o Brasil venceu a decisão contra a Espanha em 1996, em Barcelona, e em 2008, no Rio. A Fúria saiu vitoriosa em 2000, na Guatemala.

A final desta edição carrega ainda uma curiosidade: nove dos jogadores que disputarão a decisão são atletas do Barcelona. Isso prova que o trabalho da equipe catalã não é eficiente apenas no futebol. Dentre os atletas que não faz parte do elenco do Barça está o melhor do mundo Falcão, que a exceção do jogo contra a Argentina, faz um Mundial discreto, motivo pelo qual ele não integra a lista de candidatos a Bola de Ouro de melhor jogador da competição.

A promessa é um grande jogo, como quase todos os Brasil x Espanha costumam ser.