Alemanha confirma favoritismo e elimina a Dinamarca
Até agora a única seleção da qual não se pode fazer nenhum ressalva é a Alemanha. Cumpriu exatamente o que se propôs, vencer os três jogos, e honrou a condição de favorita. Sem um futebol vistoso, mas jogando bem e sendo eficiente, os comandados de Joachim Low passaram de fase de forma burocrática contra a Dinamarca, mas não deixaram a desejar, terminando como a única equipe com 100% de aproveitamento na primeira fase, num jogo sem cartões.
Quando a partida começou eram poucos os que se atreviam a acreditar que os dinamarqueses venceriam por dois gols de diferença e se classificariam, mas nada impediu que seus atletas atacassem a Alemanha logo no começo da partida. Entretanto isso era com feito com lançamentos diretos da zaga para o ataque, que batiam na muralha alemã. Mas antes que o jogo completasse cinco minutos os alemães já tomavam conta do jogo. marcando no campo de ataque os alemães, só nos primeiros 15 minutos já desperdiçara chances com Müller e Mario Gomez. Não demorou e aos 18, Podolski, que completava 100 jogos pela seleção, conferiu um cruzamento de Muller e fez 1xo.
Numa Euro onde a zebra já tinha dado as caras, não se pode bobear, mas os alemães queriam por emoção na partida. Cinco minutos depois do gola pós Bendtner recebeu cruzamento e ajeitou de cabeça para Krohn-Dehli, livre cabeçar para o empate, sem reação da defesa alemã. Nada mudava para a Alemanha, mas era um sopro de esperança para a Dinamarca, que continuou a atacar, ou melhor, a cruzar bolas na área germânica. Já na reta final da primeira etapa, os alemães monopolizaram o ataque e perderam boas chances com Podolski, de falta, Khedira e Mario Gomez. A Alemanha mostrava sua superioridade e acoava o adversário, que era quem precisa do resultado.
A Dinamarca voltou para a segunda etapa decidida a jogar futebol, marcando pressão e desistindo dos cruzamento. Dessa forma, criou uma boa chance com Jakob Poulsen, que acertou a trave direita de Neuer, após boa jogada da equipe dinamarquesa. O que parecia dar um gás novo a partida não passou de fogo de palha. O jogo a passou a se resumir a troca de passes sem nenhuma produtividade, quase que como num jogo de compadres, onde nem os dinamarqueses, que precisavam de mais dois gols, se arriscavam a atacar.
Mas na reta final da partida, a Alemanha se dignou a atacar e, com sua inegável qualidade, não teve dificuldade em criar oportunidades, sendo a mais clara aos 21 minutos, quando Schürrle exigiu ótima defesa de Andersen. Subitamente, a Dinamarca se lançou ao ataque em busca do gol da vitória. Foi o que a Alemanha precisou para matar a partida, com Bender que recebeu na área e finalizou.
A classificação já esperada dos alemães foi a única das apostas para o grupo que se cumpriu sem grandes contratempos. Já a Dinamarca mostrou que tinha uma equipe competitiva e fez três jogos de alto nível num grupo onde o quarto lugar era a posição que parecia determinada para a equipe.
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DINAMARCA 1 X 2 ALEMANHA
DINAMARCA: Andersen; Jacobsen, Kjaer, Agger, Simon Poulsen; Zimling (Christian Poulsen), Kvist; Jakob Poulsen (Mikkelsen), Eriksen, Krohn-Delhi; Bendtner. Técnico: Morten Olsen
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Hummels, Badstuber, Bender; Khedira, Schweinsteiger; Thomas Muller (Kross), Ozil, Podolski (Schurrle); Mario Gomez (Klose). Técnico: Joachim Low
Gols: Podolski, aos 19 e Krohn-Dehli, aos 24 min. do 1º tempo. Bender, aos 34 min. do 2º tempo
Cartões Amarelos: Nenhum
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Local: Arena Lviv, em Lviv (Ucrânia)
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