COSTA RICA: O TERROR DO GRUPO DA MORTE
A estraga bolões. Matadora do grupo da morte. Costa Rica da zueira. Não importa como você queira chamar. Ela é a sensação da Copa do Mundo até agora. Depois de bater o Uruguai e a Itália, a seleção costarriquenha garantiu a classificação para as oitavas de final. Simplesmente incrível.
Quando foi feito o sorteio, o grupo da morte prometia um duelo entre três campeões mundiais: Uruguai, Itália e Inglaterra. Ninguém nem lembrava da presença da Costa Rica, que para todos era o peso morto do grupo. Depois do gol de Ruiz sobre a Itália, a Costa Rica se tornou a primeira classificada do grupo, eliminou a Inglaterra e jogou Itália e Uruguai para um duelo de vida ou morte na última rodada. Dá pra acreditar nisso?
Também é difícil de acreditar que a Suíça tomou mais de um gol na partida. O ferrolho suíço não é mais aquele. A outrora intransponível defesa foi vencida por Giroud, Matuidi, Valbuena, Benzema e Sissoko, sem falar no pênalti perdido por Benzema, a bomba na trave de Cabaye e o golaço de Benzema, que não valeu devido ao apito do juiz encerrando o jogo segundos antes do chute. Foi uma atuação arrasadora, bem ao estilo das primeiras Copas do Mundo, que terminou com os gols de Dzemaili e Xhaka, que diminuíram o estrago no saldo de gols suíço.
O jogo fraco da rodada caiu novamente em Curitiba, mas contou pelo menos com muita movimentação e vontade. Honduras saiu na frente com Costly, mas não teve bola suficiente para se manter à frente e sofreu a virada do Equador, com dois gols de um dos artilheiros do mundial, Enner Valência.
Ao fim do dia, tivemos certeza que precisamos abrir o olho com a França de Benzema, que Salvador é a capital das goleadas e que a Costa Rica está fazendo história. Muita história. E por que não dizer: abram o olho com os costarriquenhos.
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