SOCHI 2014 | Nosso parecer atrasado sobre as Olimpíadas na Neve
Com algumas semana de atraso, chegou o nosso post maneiro sobre os Jogos Olímpicos de Sochi. A demora é justificada, já que nossa equipe demorou a voltar da Rússia, devido ao fato de alguns integrantes terem se engraçado com umas louras e da rota de retorno ter sido desviada para a Ucrânia. Sentiu o drama né. Pormenores à parte, algumas semanas depois dos jogos é até mais fácil traçar um panorama do que a competição representou e o legado deixado por ela.
É bacana quando podemos falar que o esporte foi o maior beneficiário dos jogos, mas não foi o caso. Vladimir Putin seguiu bem a cartilha dos chefes de estado e fez do Jogos Olímpicos de Sochi sua propaganda mais ousada e, de quebra saiu como grande vencedor das competições (sem se quer ter suado a camisa).
Os cofres foram abertos e, para mostrar a capacidade da “Nova Rússia” de realizar mega eventos, foram gastos US$ 51 bilhões na cidade, que ganhou um novo aeroporto, novas ligações viárias, hotéis, infra estrutura básica, e claro, as instalações esportivas necessárias para fazer de um balneário uma sede olímpica de inverno. Além disso, muito dinheiro foi investido em forças de segurança, pois um atentado era dado como certo. As polêmicas estiveram presentes o tempo todo, inclusive com o próprio Putin personificando o descontentamento russo com manifestações homossexuais.
A despeito de todos os maus presságios, Sochi foi um sucesso do ponto de vista esportivo e turístico, mas no que diz respeito ao custo benefício, o retorno posterior sem dúvida não vale 51 bilhões de dólares. Logo, como quem comanda a organização de um evento desse porte prioriza os interesses políticos, nem sempre condizentes com os da sociedade. Ou seja vitória de Putin.
E o esporte? Não ganhou nada? Claro que ganhou. Grandes momentos marcaram os jogos e alguns deles nós elencamos abaixo, pois afinal de contas, temos que falar do espírito olímpico, mesmo que ele seja usado para outros fins.
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