O Super Bowl XLVIII foi muito diferente do que todos imaginavam. O frio não foi tão intenso, não nevou e não houve equilíbrio. O Seattle Seahawks, e a sua defesa esplendorosa, amassou o ataque do Denver Broncos, o melhor da história da NFL, e a equipe de Washington venceu por inapeláveis 43 x 8.

As coisas não deram certo para os Broncos, desde o primeiro snap. Ramirez, o center, não percebeu que Peyton Manning ainda armava a jogada e fez o snap. A trapalhada gerou um Safety para os Seahawks, que já abriram 2 x 0.

Isso foi só o começo. O ataque de Denver não conseguia jogar. A defesa dos Seahawks teve uma noite espetacular, interceptando Manning por duas vezes e forçando vários Punts. O primeiro tempo terminou com sonoros 22 x 0.

Nem o show de Bruno Mars e Red Hot Chilli Peppers, no intervalo da partida, colocou  o ataque de Denver nos trilhos. Afinal, nem tiveram tempo. Os Seahawks retornaram o Kick off da segunda etapa para TD, com Percy Harvin, que fazia apenas a sua terceira partida na temporada.

A segunda etapa passou na mesma levada que a primeira. A defesa dos Seahawks não deixava Manning e seus colegas por muito tempo em campo, e o ataque de Seattle continuava a massacrar.

Como forma de homenagear a defesa de Seattle, o Linebacker Malcom Smith foi eleito o MVP do Super Bowl, entrando para uma seleta lista de grande jogadores com tal feito.

Os Broncos, inevitavelmente, terão a sua grande temporada manchada por esta lavada na final. Mas não podemos nos esquecer do que este time é capaz. Manning ainda é Manning. Apesar dos rumores de uma aposentadoria (caso não passe nos exames médicos em Abril), o camisa 18 ainda tem gasolina no tanque para ir a outra final.

Seattle finalmente venceu um campeonato nacional nas grandes ligas. O último título havia sido em 1979 com os extintos Supersonics, na NBA. O orgulho da cidade, e de seus torcedores fanáticos, está nas alturas. Esta torcida mereceu esta conquista.