OS TESTES DE INVERNO DA FÓRMULA 1
Dando prosseguimento à preparação do Start Sports para a temporada da Fórmula 1 falaremos sobre os testes de inverno, a pré-temporada da F1.
Ao pesquisar informações sobre os testes de inverno da Fórmula 1 em 2015, encontrei o excelente artigo escrito pelo jornalista Castilho de Andrade, para o site GP Brasil, que sintetiza o que ocorreu nos testes em questão.
“Depois de três testes coletivos de inverno, o Campeonato Mundial de Fórmula 1 2015 começa neste domingo, 15/3, com a disputa do GP da Austrália (2h da madrugada, de Brasília, com transmissão ao vivo pela Rede Globo de Televisão). A categoria tem novidades importantes, pilotos estreantes, um novo motor turbo e inicia a temporada prometendo uma disputa acirrada desde a corrida de abertura.
Se depender dos resultados dos testes realizados em Jerez de La Frontera e Barcelona, os motores Mercedes continuarão rendendo mais do que os concorrentes. E entre os carros com Mercedes, a equipe ‘da casa’ aparece como favorita para o primeiro desafio. Melhor para Lewis Hamilton, campeão de 2014, e Nico Rosberg. Mas a vantagem já não é tão abissal como no ano passado.
Na segunda linha aparecem a Williams, com Felipe Massa e Valtteri Bottas, e a Red Bull, com Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat.
O que não se pode prever ainda é o comportamento da Ferrari. Os testes revelaram que a equipe italiana cresceu muito com as mudanças realizadas na direção da escuderia e com a contratação de Sebastian Vettel. Ela conta com uma dupla eficiente – Vettel e Kimi Räikkönen – e se os carros renderem como nos testes, não há como não inclui-la no seleto grupo de escuderias com chance de vitórias este ano.
A McLaren aparece em situação oposta à da Ferrari. Sabia-se que não seria fácil para a Honda fornecer um motor que, de cara, já pudesse rivalizar com Mercedes e Renault, principalmente. Mas os resultados dos testes de inverno revelaram que o caminho da McLaren será longo e sofrido. E a escuderia contou ainda com um estranho acidente com Fernando Alonso, no primeiro período de testes em Barcelona. Alonso perdeu os sentidos, passou três dias hospitalizado, não participou do segundo período de treinos em Barcelona e também não correrá em Melbourne. O companheiro de Jenson Button na corrida que abre o Mundial será o dinamarquês Kevin Magnussen, piloto de testes da categoria.
Force India e Lotus também competirão com motores Mercedes e deverão travar duelos interessantes pelas posições intermediárias ainda que se leve em consideração a inconstância da dupla da Lotus, Pastor Maldonado e Romain Grosjean.
Quem também ganhou com a evolução da Ferrari foi a Sauber que utiliza os motores da Casa de Maranello. Isso abre boas possibilidades para o estreante brasileiro Felipe Nasr, que fará sua primeira temporada em 2015.
Outros novatos serão o holandês Max Verstappen e o espanhol Carlos Sainz Jr., ambos pela Toro Rosso, e o inglês William Stevens, da Manor Marussia, que tem uma única corrida de F1 no currículo, o GP de Abu Dhabi, no ano passado, defendendo a Carterham.
Para o GP da Austrália, a Pirelli escolheu pneus macios e médios. Convém lembrar que os carros, este ano, terão bicos mais baixos e estreitos de acordo com o regulamento; o peso mínimo dos carros, sem combustível, passou de 691 para 702 quilos e cada piloto terá direito a utilizar quatro e não cinco motores durante a temporada.”
Pelo que acompanhei dos testes, a Mercedes começa mais uma vez sobrando em velocidade final, em ritmo de corrida e confiabilidade, sendo novamente a favorita para o título.
Williams, Red Bull e Ferrari poderão beliscar algumas vitórias, mas acredito que só terão condição de ameaçar a Mercedes em situações excepcionais e se seus carros conseguirem evoluir mais ao longo da temporada.
A McLaren é a grande incógnita. Andou pouco, motor novo e não muito confiável e o misterioso acidente de Fernando Alonso ajudou ainda mais a aumentar a desconfiança sobre o time inglês.
Entre as demais equipes, a Sauber foi a que mais evoluiu em relação a 2014. Se confirmado os resultados obtidos na pré-temporada, o time suíço tem tudo para conseguir um resultado melhor que a vice-lanterna obtida no ano passado.
Detalhe: os carros estão em média 2 segundos mais rápidos em relação a temporada de 2014.
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