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OS REFLEXOS DO FUTEBOL TUPINIQUIM NA MÃE FIFI

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FIFA

O dia 27 de maio de 2015 vai ficar para a história do esporte mais apaixonante do mundo. Depois de mais de 3 anos de investigações do FBI, dirigentes da FIFA são presos na Suíça, suspeitos de participarem do maior esquema de corrupção da história do futebol. Fato que ocorre as vésperas da entidade eleger o seu novo presidente.

Talvez, o 27 de maio represente a moralização do futebol mundial, e desmascare as correntes insinuações de corrupção na entidade, mas que nunca eram efetivamente comprovadas. Entretanto o que me chama a atenção são exatamente os presos, quase todos grandes e influentes executivos do futebol na América Latina.

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e outros seis dirigentes da Fifa são presos na Suíça Foto: AFP
Ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e outros seis dirigentes da Fifa são presos na Suíça Foto: AFP

Este fato me faz pensar em algumas tristes coincidências acerca de nossas competições, principalmente a Libertadores da América. Principal competição do continente, ela sempre foi tratada como um campeonatozinho de várzea, onde tudo vale, tudo pode. Alguns destes detidos em Zurique simplesmente acreditavam que a hostilidades em estádios acanhados, as guerras dentro de campo que incitam as torcidas a partir para brigas, a “malandragem” dos sul-americanos, são o “charme” da competição.

Na edição de 2013 torcedores Corintianos mataram Kevin Espada em Oruro. Nesta edição (2015), a torcida do Boca Juniors simplesmente atacou os jogadores do River Plate na volta do intervalo em na Bombonera. Exemplos de outras tantas guerras já presenciadas. Punições? Alguns jogos sem torcida, e no caso do Boca, a eliminação na temporada atual. O bastante? Não acredito.

A bomba que caiu sobre o mais popular esporte do mundo, e que tem ligações diretas com os incompetentes dirigentes latinos americanos, é o puro reflexo da falta de profissionalismo e da velha máxima em países em desenvolvimento: roube, desvie, porque a impunidade já virou normalidade.

Aquele discurso político de Blatter, onde formou uma chapa pulverizada, com representantes de todos os continentes, com o intuito de fortalecer o futebol, não passou de mera demagogia, como esperado. Tudo, como sempre, é uma mera questão de interesse, e nada melhor que ir buscar aqueles que mais se interessam por dinheiro.

O presidente da FIFA tenta gerenciar a maior crise de credibilidade da história da entidade. FOTO: Getty Images
O presidente da FIFA tenta gerenciar a maior crise de credibilidade da história da entidade. FOTO: Getty Images

O pior em tudo isso é que apenas o futebol e seus apaixonados saem fragilizados, mas não derrotados. Às vezes precisamos dar um passa atrás para que os próximos passos a frentes sejam mais concretos e certeiros…. Apenas espero que, diferentemente do que acompanhamos no Brasil, o futebol possa se livrar dos abutres que fazem muita força para acabar com ele.

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