O ADEUS A COSTA RICA E O DUELO ENTRE HOLANDA E ARGENTINA
No dia em que a vontade argentina e a estratégia holandesa prevaleceram, o sentimento final foi o de uma certa tristeza. A querida Costa Rica, a zebra máxima da Copa se despediu em grande estilo da torcida brasileira.
O segundo dia de quartas-de-final colocou frente a frente nas semifinais Argentina e Holanda. No confronto entre os promissores belgas e os determinados argentinos, pela primeira vez não vimos Messi definir o jogo. O papel de heroi ficou por conta de Higuaín, que ainda não havia feito nada no Mundial, mas sai de campo com o gol da vitória, que colocou a Argentina na primeira semifinal de Copa desde 1990.
Os adversários dos argentinos serão os holandeses, que chegam a segunda semifinal seguida. Longe de ter sido fácil, o jogo contra a Costa Rica serviu para comprovar de uma vez por todas a grandiosidade da campanha costarriquenha. O 0x0 ficou por conta da trave e principalmente das defesas espetaculares de Navas, que garantiram aos “ticos” a honra de ser eliminados invictos da Copa do Mundo. Tudo poderia ter sido diferente se o goleiro holandês Cillessen não tivesse parado o chute Ureña no fim da prorrogação.
Mesmo com a atuação decisiva, não coube a Cillessen o papel da heroi da classificação. Van Gaal tirou seu goleiro no último minuto para colocar o reserva Tim Krul, unicamente para as defesas de pênaltis. E não é que deu certo? Krul acertou o canto da cobrança em todas as batidas e efetuou duas defesas, despachando os “ticos” e alimentando o sonho da “laranja mecânica” de conquistar seu primeiro título.
O grande duelo entre argentinos e holandeses completa as semifinais de alto nível, mais do que merecidas para uma Copa do Mundo de tão alto nível. Se por um lado, Loius Van Gaal parece ter o elenco na mão, por outro Sabella parece ter um time motivado e capaz de superar o mal futebol e as lesões de Aguero e Di Maria. A partida ainda promete o duelo de Robben e Messi e a promessa de que teremos um baita jogo.
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