O futebol vai sentir falta de Alex. Quando o meia deixou o campo no seu último ato pelo Coritiba, clube onde começou, o futebol via a última cena de um meia genial, técnico, inteligente e goleador, desses que raramente se vê.

Alex foi ídolo no Coxa, no Palmeiras, no Cruzeiro e no Fenerbahce. Mobilizou multidões para velo jogar e depois para pedir para que ele não fosse embora. Entre 95 e 2014, desfilou seu repertório de passes, lançamentos, dribles, cobranças de faltas e golaços, pelos mais diversos campos do mundo. Foram 422 gols, em 1035 jogos. Apenas no Flamengo e no Parma não brilhou. Azar deles, que não viram seus golaços, como os que estão no vídeo abaixo (que não mostra um décimo da genialidade de Alex).

Não era jogador de seleção? Não dá para afirmar. Talento ele tinha de sobra, as oportunidades e que lhe foram escassas. E com um desempenho de 68 jogos, 20 gols e dois títulos de Copa América, nunca foi convocado para uma Copa do Mundo. Uma verdadeira injustiça, para um jogador desse porte. Principalmente no que diz respeito a Copa de 2002.

Comandou um jovem Palmeiras ao maior título de sua história. Ganhou uma estátua na Turquia. Recusou jogar no Galo em respeito a sua história no Cruzeiro. Jogou em um Coritiba decadente para salvar o time do rebaixamento e encerrar a carreira em casa. Dentro de campo fez muito e fora deles foi um dos maiores líderes do Bom Senso FC, lutando pela moralização do futebol

Foi nota 10, uma nota que hoje em dia cabe a pouquíssimos jogadores. Vai fazer falta.