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A COPA DO BRASIL QUE FECHOU UM DOS MAIORES ANOS DO PALMEIRAS

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Que ano para o torcedor do Palmeiras! Sem dúvida, num futuro bem próximo estaremos nos referindo ao fatídico 2020 como um dos dez maiores anos do clube alviverde. Campeão Paulista, da Libertadores e, agora, campeão da Copa do Brasil. Aliás, tetracampeão e com sobras.

O Palmeiras não sofreu praticamente em momento algum contra o Grêmio e levantou o título com razoável facilidade. Venceu as duas partidas e provavelmente sobraria ainda mais no jogo de Porto Alegre, não tivesse perdido um jogador expulso. 1×0 e 2×0 tranquilos, como foi praticamente a campanha inteira.

Como um dos clubes que disputava a Libertadores, o Verdão deu as caras nas oitavas e começou a passar por cima dos adversários. Duas vitórias contra o Bragantino (3×1 e 1×0) e uma vitória e um empate contra o Ceará (3×0 e 2×2), colocaram o Palmeiras na semifinal. Não houve nenhum contratempo. Aliás, esse formato de Copa do Brasil é bem favorável aos clubes mais tradicionais e que chegam da Libertadores, diga-se de passagem.

O único aperto veio na semifinal, quando o América-MG de Lisca arrancou um empate em São Paulo, por 1×1. Na volta, no Independência, o Palmeiras chegou a estar muito perto de sair perdendo, mas achou um gol e dominou a partida, vencendo por 2×0.

Na decisão, vimos um Grêmio sem vocação ofensiva, que não conseguia ameaçar a meta de Weverton. No fim, o Palmeiras aproveitou as chances que teve e não mostrou-se muito mais sólido defensivamente. Se deu ao luxo de deixar no banco jogadores que se destacaram na reta final da Libertadores, como Danilo e Menino, para grandes figuras do time tivessem sua decisão, como Felipe Melo e Wesley.

Foi um título com sobras, num ano em que o Palmeiras sobrou. Não fosse o atropelo que o calendário apresentou pela pandemia, poderia até ter disputado com mais afinco o Brasileirão e, quem sabe, tentado o título contra Inter e Flamengo. Vai saber…

E pensar que o ano parecia jogado no lixo com o começo cambaleante, sob a tutela de Luxemburgo.

A Copa do Brasil de 2020 foi totalmente diferente (como quase toda competição que rolou). O que aconteceu antes da pausa por causa da Covid-19, parece tão distante que até faz a gente se perguntar se aconteceu nesta edição. Em contrapartida, a participação do Palmeiras foi tão recente, que ao se misturar com a reta final da Libertadores e o Mundial, acabou jogando a decisão para a véspera do início da edição 2021 da competição. Digno do futebol brasileiro dos anos 80.

Se esse será um dos dez, dos cinco ou até mesmo o ano mais vencedor da história do alviverde, só o tempo dirá. Talvez os campos vazios pela pandemia diminuam o brilho dessa temporada. Talvez haja quem reclame pela participação ruim no Mundial. Mas nada disso chegará ao ponto de relegar menos destaque do que merece o grande ano dos comandados de Abel Ferreira.

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