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Futebol feminino dá o pontapé inicial nos Jogos Olímpicos de Londres

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A Cerimônia de abertura é só na sexta, dia 27/04, mas a bola já rolou em Londres. O futebol começa antes, por questões de calendário, e coube às meninas dar início ao espetáculo. Teve de tudo: goleada, recorde e uma gafe terrível.

Pelo grupo E, o Brasil estreou voando e, sem fazer esforço, goleou a fraca seleção de Camarões por 5xo, em Cardiff, no País de Gales. Francielle, com colaboração da goleira camaronesa, abriu o placar de falta, logo aos 6 minutos. Ela falharia de novo, aos 9 min, quando Renata Costa faria de cabeça o segundo. E foram apenas esses poucos minutos de bom futebol, pois o Brasil tirou o pé do freio e Camarões era inoperante. No segundo tempo, Cristiane entrou no jogo e na história dos Jogos Olímpicos. Aos 25, deu passe para o gol de Marta e, aos 34, marcou o quarto. Esse gol foi seu 11º gol em Olimpíadas, o que fez da atacante a maior goleadora da história dos Jogos. Marta ainda faria o quinto gol, aos 41, depois de uma excepcional jogada de Cristiane.

O resultado garantiu a liderança do grupo ao Brasil, uma vez que a Grã Bretanha venceu a Nova Zelândia apenas por 1xo, também em Cardiff. Naquela que foi a primeira partida oficial dos jogos, as britânicas massacraram as neozelandesas, mas paravam em suas finalizações ruins e nas grandes defesas da goleira Bindon. O gol da vitória saiu dos pés da zagueira Hougthon.

Pelo grupo F, sediado em Coventry, suecas e japonesas mostraram a razão do seu favoritismo. A Suécia goleou a fraca África do Sul por 4×1, com três gols antes do 25 minutos do 1º tempo.  Fischer, Dahlkvist e Schelin aproveitaram a defesa frágil das sul-africanas para matar o jogo logo no começo. No segundo tempo, Modise descontou para a África do Sul e Schelin marcou seu segundo gol, fechando o placar. Já as japonesas, favoritas ao ouro e atuais campeãs mundiais, tiveram mais dificuldade, mas venceram a boa seleção do Canadá por 2×1, com gols de Kawasumi, aos 33, e Aya Miyama, aos 43  do primeiro tempo. Na segunda etapa, Tancredi descontou, aos 10min.

Pelo grupo G, em Glasgow,no que foi o jogo de maior nível técnico da rodada, as americanas, atuais bi-campeãs olímpicas, venceram a França por 4×2. Apesar do domínio dos EUA, a francesa Thiney acertou um chutaço no canto superior esquerdo de Hope Solo, abrindo o placar. Aos 14min, em uma confusão dentro da grande área, a atacante Delie ampliou para a França. Parecia que a frança se vingaria da eliminação no mundial, mas os EUA diminuiram com o gol de Wambach, aos 19. O empate veio ainda no 1º tempo, com Alex Morgan encobrindo a goleira francesa com um leve toque de pé esquerdo. No 2º tempo, a seleção dos EUA com Lloyd, aos 11, e fechou a virada espetacular com Alex Morgan, aos 21min.

No outro jogo do grupo G uma gafe de sérias proporções cometida pela organização, que colocou a bandeira da  Coréia do Sul no telão, ao invés da norte-coreana. As atletas se recusaram a entrar em campo, devido a rivalidade histórica entre os países, de proporções bélicas. Contornada a situação, mediante pedidos de desculpas e a exibição da bandeira correta, o jogo começou com 40 minutos de atraso. Em campo, a Coréia do Sul venceu a Colômbia por 2×0 com dois gols de Kin Song Hui.

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