Chegou o dia da estreia de dois campeões mundiais: Argentina e França. Grande expectativa para os jogos do Rio e de Porto Alegre, mas a primeira atração do dia foi em Brasília.

Evidentemente ninguém esperava muito do duelo entre Suíça e Equador, mas de quebra tivemos a grande partida. O Equador aproveitou uma desatenção do ferrolho suíço para abrir o placar com Enner Valencia. Em maioria nas torcidas, os equatorianos mantiveram a vantagem até o início do segundo tempo, quando Mehmedi, que havia acabado de entrar, empatou. O pau quebrou até o fim do jogo, quando Arroyo perdeu uma chance clara de matar o jogo e, no contra-golpe, aos 48 do 2º tempo, mais um atleta vindo do banco matou o jogo. Seferovic desviou para e deu a vitória a Suíça.

No Beira Rio, a Marselhesa não foi ouvida, devido a um problema no sistema de som do estádio. Entretanto a festa francesa ficou garantida com o 3 a 0 sobre Honduras, num quase hat-trick de Benzema, que só não foi para a sumula por que o segundo gol foi creditado como gol contra do goleiro Valladares. Esse gol, por sinal, entrou para a história como o primeiro gol polêmico a ser confirmado por meio da tecnologia que avisa o juiz se a bola entrou ou não. O replay nos telões ainda confirmou o lance.

Por fim, um Maracanã com cara de Monumental de Nuñez esperava uma grande atuação argentina sobre a estreante Bósnia. Passou longe disso. Apesar do gol contra de Kolasinac no início do jogo, a Argentina não apresentou bom futebol. A Bósnia até teve chance de empatar. Foi quando Messi apareceu e marcou um belo gol em mais uma de suas tradicionais arrancadas. Quando parecia que o time ia deslanchar, mais uma vez o time baqueou e a Bósnia descontou, com o histórico gol de Ibisevic. No fim rolou até um sufoco, num Maraca divido entre argentinos e ante-argentinos. Tá, tinha bósnios também.

Mais três bons jogos, nessa Copa que cada mais se destaca. Muito, mas muito melhor que 2010.