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COMO MADRID DOMINOU A CHAMPIONS

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capachampionssemi2014Há uma semana atrás, quem diria que as semi-finais da Champions teriam o desfecho que tiveram. E que desfecho. Dois jogos históricos e uma hegemonia madrilenha que nem de longe era esperada. A final da UEFA Champions League será um duelo histórico entre Real Madrid e Atlético de Madrid, que chegam credenciados para a disputa da “Orelhuda”.

Talvez a mais chocante das classificações tenha sido a do Real, que depois de segurar o Bayern no jogo de ida e vencer por 1×0, parecia que sofreria uma pressão monstruosa em Munique. O Bayern partiu para cima na pressão inicial que tradicionalmente impõe aos seus adversários, mas não parecia estar preparado para o contra-ataque merengue. Em duas subidas ao ataque, em jogadas paradas, o Real marcou duas vezes, com o zagueiro Sérgio Ramos, dando início ao desespero do Bayern. Precisando de quatro gols o Bayern se lançou, às vezes desordenadamente, ao ataque, esbarrando sempre na fortíssima e bem montada defesa do Real, bem ao estilo Ancelotti. Desacostumado a essa situação o Bayern ainda criou mas nunca de forma aguda o suficiente para marcar. Nos contra-ataques o Real chegava ainda mais perigosamente, até que Cristiano Ronaldo marcou e, com pouco mais de trinta minutos, decretou a eliminação do Bayern. Ainda assim, o Bayern seguiu tentando, mas foi em vão. Para selar de vez o massacre, CR7 marcou outro de falta e afundou o time de Pepe Guardiola. De quebra, o melhor jogador do mundo se tornou o maior artilheiro de uma edição de Champions League, ao alcançar os 16 gols. O antes contestado Madrid derrubou o poderoso e infalível Bayern.

Sérgio Ramos comemora um dos gols que deixaram o mundo atordoado. FOTO: UEFA
Sérgio Ramos comemora um dos gols que deixaram o mundo atordoado. FOTO: UEFA

Parecia mais difícil para o Atlético repetir o sucesso do Real. O Chelsea havia conseguido um importante empate em 0x0 no Vicente Calderón e, a sempre eficiente defesa de Mourinho, não costuma levar muitos gols em casa. Para dar força a essa impressão, Fernando Torres abriu o placar contra o time que o revelou. Tudo corria bem, mas algo não parecia estranho no Chelsea. Mourinho barrou Oscar e escalou David Luiz e Azpiricueta no meio, improvisações inesperadas. Por outro lado, o Atlético seguiu com o espírito aguerrido do técnico Diego Simeone e, com a mesma empolgação das outras fases, não se intimidou e foi para cima do Chelsea. Empatou com Adrián Lopez e virou com Diego Costa e Arda Turan, fazendo história em Londres e retornando a decisão da Champions depois de 40 anos. E que final.

Atlético comemora gol de Diego Costa. FOTO: AP
Atlético comemora gol de Diego Costa. FOTO: AP

Lisboa que se prepare para receber o clássico madrilenho entre os Colchoneros e os Merengues, um fato inédito, já que nunca antes um clássico da mesma cidade decidiu a Champions. Teremos as duas equipes que melhor se apresentaram. Um Real obcecado por um título que há muito tempo não conquista e um Atlético querendo fazer história, na empolgação da torcida. Certamente será uma das maiores decisões de todos os tempos.

 

Palco da final. FOTO: UEFA
Palco da final. FOTO: UEFA
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