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50 ANOS DEPOIS, CHEGOU O BI DO GALO

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Não foi nada fácil acabar com a fila que o atleticano não merecia, mas na qual penava fazia tempo. Passando perto e (injustamente) batendo na trave várias vezes. Ou num gol a mais ou faltando. Aconteceu de várias maneiras nas outras 13 vezes em que o Galo esteve próximo de sair da incômoda sequência sem títulos do Campeonato Brasileiro. Logo ele, que foi o primeiro a chegar ao topo e dominar o Brasil.

Anos de desilusão

Foram cinco vice-campeonatos e oito semifinais, que sempre reservaram fracassos diferentes e mantinham o grito entalado na garganta.

A começar pela semifinal de 1976, vencida pelo Internacional por 2 x 1, nos minutos finais do jogo no Beira Rio. Em 1977, o time de garotos da base dirigido por Barbatana, tinha crias geniais como Reinaldo, Cerezo, Marcelo e Paulo Isidoro. Terminou invicto o Brasileirão, com 10 pontos de frente. Mas, por um regulamento esdrúxulo, ficou sem a taça.

Em 80, nova decepção para Reinaldo e companhia. Foi a derrota na final do Maracanã, com o trauma causado por todas as polêmicas de arbitragem. Nas semifinais de 1983, derrota para o Santos no Morumbi, por 2 x 1, e eliminação em um 0x0 (com milagres do goleiro santista) no Mineirão. Volta a ficar entre os quatro em 1985 e 1986, caindo frente ao Coritiba e Guarani, novamente com derrotas por um gol de diferença fora de casa e empates por 0 x 0 no Mineirão.

Semifinalista outra vez em 1991, contra o São Paulo; em 1994 contra o Corinthians; em 1996 contra a Portuguesa. Sempre superado.

Finalista em 99, não tendo o melhor time, foi melhor em praticamente todos os jogos decisivos – principalmente no primeiro jogo da final contra o Corinthians. Um Dida absurdo e uma ou outra polêmica no apito, culminaram naquela imagem do Belletti desolado, encostado na parede ao apito final.

Belletti após a derrota para o Corinthians em 99.
Belletti após a derrota para o Corinthians em 99.

A total falta de sorte ao ser eliminado tendo o melhor time do campeonato, em 2001, com derrota para o dilúvio de São Caetano e a altura de Magrão. Era mais uma semifinal perdida, dessa vez de virada, por 2 x 1.

Vieram os pontos corridos, no pior momento institucional do clube, culminando inclusive com o rebaixamento em 2005. A primeira boa campanha só veio em 2012, curiosamente, o primeiro ano de Cuca. Mais um fracasso, perdendo para o Flu. Embora, meses depois, sairia da fila de títulos de expressão com a Libertadores.

Mas a fila no Brasileiro seguia e reservaria outro vice em 2015, contra o Corinthians de Tite. Todos esses traumas atormentaram a vida do atleticano ao longo desses 50 anos. Não merecidos, mas reforçaram a obsessão que os trouxe o torcedor atleticano até aqui, para finalmente ter suas preces atendidas e viver o momento mágico.

A montagem do time

E a caminhada até a conquista teve como ponto de virada o último fracasso dessa lista, no Brasileirão de 2020. O investimento feito pelos mecenas do clube na qualificação do elenco se traduziu em ansiedade e cobrança por conquistas imediatas de um time que gastou duzentos milhões em reforços. No fim faltaram três pontos e a conquista escapou por derrotas em jogos acessíveis, onde se esperava que o Atlético vencesse. O Galo tinha uma boa base, mas faltava algo.

Apesar da decepção da torcida, a direção do Galo soube compreender que aquilo era parte do processo e que precisava mirar o sucesso à médio prazo. E para chegar lá, em 2021 mais investimentos foram feitos. Mas pontualmente, em jogadores com capacidade de decidir alguns jogos “sozinhos”. Vieram Nacho Fernandéz e (a mais arriscada e custosa contratação) Hulk, que trazia os holofotes para o alto salário e a dúvida sobre sua real capacidade de contribuir – dada a sua idade e um desconhecimento das pessoas (inclusive deste que escreve) sobre a sua real capacidade. Muito da desconfiança se dava por causa da imagem que tínhamos da sua passagem pela seleção em 2014 e de não acompanhar de perto a maioria de sua carreira.

Além do investimento em jogadores, a direção trocou todo o comando do futebol ao fim da temporada anterior. Isso incluiu a chegada de Rodrigo Caetano, que tem muito mérito na montagem do elenco e na correção das deficiências do time que havia ficado no quase. Houve também, além da troca no comando da base, a troca do treinador, após a saída de Sampaoli por diversos atritos – como é de costume na carreira do argentino.

Para substituí-lo, escolheram a bola de segurança com a volta de Cuca. Nome que sempre era pedido pela torcida a qualquer queda de treinador no Galo, desde quando saiu daqui em 2013, e que contava com o apreço também dos mecenas da atual diretoria. E apesar dele vir de um bom trabalho no vice-campeonato da Libertadores com o Santos, Cuca enfrentou uma grande resistência da torcida ao seu retorno. Parte era motivada pelo bom desempenho do antecessor, principalmente no aspecto tático, e parte devido a onda que havia de que só era possível o sucesso com técnicos do exterior. Outra parte da resistência era causada pela polêmica em torno de um caso do passado do treinador relacionado a uma condenação de estupro, ainda nos seus tempos de jogador. Mas isso acabou não sendo empecilho para a vinda de Cuca. Mas a situação pessoal que envolvia a saúde da mãe de Cuca, que estava hospitalizada devido à Covid, quase foi. Segundo ele mesmo, isso o fez quase desistir de vir por várias vezes. Mas no fim ele veio.

Veio e teve um início difícil, enfrentando toda a resistência da torcida e também da imprensa. E o desempenho do time caiu no primeiro momento. Algo que deveria ser visto como normal, já que havia mudanças na forma de jogar que demandavam tempo para serem assimiladas. Tempo que o imediatismo do mundo do futebol não concedia.

E em meio a cobranças exageradas o Galo até conseguia seus resultados no Campeonato Mineiro, mas sem jogar bem. E veio a derrota no clássico para aumentar ainda mais a cobrança, que levaram o treinador a pedir tempo para implantar seu estilo no time. Claro que não adiantou. Um empate chocho na estreia da Libertadores e um princípio de conflito do treinador com a principal contratação da temporada quase puseram tudo a perder. Houve quem defendesse até a rescisão do contrato de Hulk pelo Galo, no que ficou marcado como uma das maiores bobagens ditas no ano.

Mesmo com desconfiança, o Galo começou com o título Mineiro.
Mesmo com desconfiança, o Galo começou com o título Mineiro. FOTO: Pedro Souza

O começo da mudança de ares só foi acontecer no segundo jogo da Libertadores, o primeiro em casa, com vitória sobre o América de Cali. Depois contra o Cerro Porteño, na primeira grande atuação de Hulk e do Galo no ano, com vitória convincente por 4×0.

O início da caminhada no Brasileirão

Depois daquele início tumultuado o Galo veio para a estreia no Brasileiro numa boa sequência e pegava o até então despretensioso Fortaleza, no Mineirão. Ali sofreu uma derrota de virada. Curiosamente o time iniciou e terminou o campeonato perdendo. Mas aquela derrota na estreia trouxe um pouco de desconfiança para o time novamente.

E o começo da campanha foi irregular. Se venceu os três jogos seguintes, incluindo uma vitória no sufoco sobre o Inter no Beira-Rio (onde nunca vence), depois teve um decepcionante empate em casa contra a Chape (que teria a pior campanha da história dos pontos corridos) e derrotas fora para Ceará e Santos (este, para mim, sendo na Vila, nada anormal). Foi a pior sequência da temporada, que rendeu apenas o nono lugar àquela altura.

A partir daí houve a virada definitiva na competição. Um grande primeiro tempo e atropelo pra cima do Atlético-GO. Era o início da maior sequência de vitórias da história dos pontos corridos, igualando as nove do Internacional da temporada anterior. A maior também do Atlético, superando as oito em 1986. O time ia buscar o líder Palmeiras que também acumulava triunfos no começo do campeonato.

Nessa sucessão de vitórias, o time teve jogos chave na competição. Primeiro uma vitória fora contra o Cuiabá, em rodada que o Flamengo teve derrota no clássico contra o Fluminense. No jogo seguinte vitória com autoridade no Mineirão, num confronto direto contra o Flamengo, ainda que este nem estivesse entre os primeiros colocados. Esse jogo pesado, marcou a estreia de Nathan Silva, outra contratação chave. Que na verdade foi só uma volta, graças a percepção de Cuca, que observou que ele se destacava no Atlético-GO e solicitou sua volta. Assim, o Galo solucionava o que faltava ao time, corrigindo uma das defesas mais vazadas dos últimos campeonatos.

A chegada ao topo

Depois, vitória contra o América no clássico e a virada, nos pés de Hulk, contra o Corinthians. Era a primeira das oito viradas do Atlético na competição. E o Galo empatava com o Palmeiras na ponta. Em seguida duas ótimas vitórias sem sofrer gols, como foi em outras 16 partidas na competição.

Em seguida, na 15ª rodada, uma nova virada fora de casa, contra o Juventude e com gol de Nathan Silva nos acréscimos. Com a derrota do Palmeiras para o Fortaleza, o Galo assume a ponta e, logo em seguida, venceu um Palmeiras reserva por 2×0. Naquele momento, abriu 5 pontos. Significava o descolamento do Galo dos concorrentes, com uma folga na liderança pela primeira vez. Vantagem que o clube teve no ano anterior mas não soube administrar. Era evidente que o Galo tratava o Brasileiro como grande prioridade, ao contrário dos maiores concorrentes.

O empate contra o Fluminense no jogo seguinte também evidenciou que a sorte do Atlético, em se tratando de Brasileiros, começava a mudar. Como aconteceu em outras rodadas, o tropeço veio acompanhado dos outros adversários que também tropeçaram. Como foi quando o Galo empatou com a Chape, mas o Flamengo também empatou com o Cuiabá.

Depois o Galo seguiu vencendo tanto em casa quanto fora (às vezes empatava), num ritmo forte que não deixava ninguém se aproximar. E aguentando a sequência de jogos, inclusive em outras competições, usando a força de seu elenco.

A superação do fracasso na Libertadores

Aqui, chegamos a outra vitória fundamental. Na 23ª rodada, após cair de forma invicta e de maneira traumática para o Palmeiras na Libertadores, parecia que os fantasmas dos “quases” do Atlético voltariam todos. Num jogo carregado de tensão, o Galo contou com a sorte e com o craque Hulk pra fazer a jogada do gol de Keno, que decidia a partida contra o Internacional. Era a volta de Keno aos gols e a resposta que o Galo precisava dar naquele momento, e que deu, sempre que precisou, durante a temporada.

Na rodada seguinte, outro momento chave. Um empate com a Chape fora de casa, com um gol de Sasha que diminuiu o prejuízo que seria uma derrota àquela altura. Era um péssimo resultado, que acabou sendo nulo, graças ao empate do Flamengo contra o Red Bull Bragantino. Mas que gerou insegurança, isso gerou. Com isso, acabou que, incrivelmente, a Chape foi a única equipe que não perdeu para o Galo na competição.

Depois, Flamengo e Galo andavam na mesma toada até a 27ª rodada, quando o Galo tomou uma improvável virada para o Atlético-GO. Voltava ali o pessimismo do atleticano, mesmo com uma vantagem boa para o Flamengo. Mas o clube carioca poderia diminuí-la para dois pontos, devido aos jogos que o Flamengo tinha a menos. Só que a sorte ajudou o Galo e o Fla só empatou.

E o campeonato começou a ser resolvido na rodada seguinte. Nova derrota do Flamengo para o Fluminense e virada do Galo contra o Cuiabá, no Mineirão. O Atlético poderia perder o confronto direto (como perdeu) que ainda continuaria com uma vantagem tranquila. A resposta à derrota no Rio veio com uma vitória sobre o América num clássico nervoso, combinada com um empate do Flamengo contra a Chapecoense.

A partir daí o Galo começou uma sucessão de vitórias que só parou com a taça garantida. Atropelo no Corinthians em casa, 3×0. Vitória no último jogo do turno contra o Grêmio (em jogo bastante adiado). Depois, sobre o Athlético em Curitiba. Teve até um empate com o Palmeiras fora, mas os mineiros contaram novamente com um tropeço do Flamengo, dessa vez contra o Grêmio. Ali, pela média histórica, chegando aos 75 pontos o Galo já seria campeão. Todos sabiam que era muito improvável uma reviravolta. Mas o discurso “pé no chão” de Cuca e o trauma vivo na torcida pelos 50 anos de fila, deixaram um toque de drama na parte final.

O fim da fila

A vitória de virada contra o Fluminense, num jogo encardido em um Mineirão lotado, deixou o time a dois pontos da taça. A maior parte dos presentes (eu não!) não aguentaram e soltaram o grito de bicampeão entalado na garganta. Os jogadores se juntaram à festa. Reinaldo foi as lágrimas com o título nas mãos.

Faltava a confirmação matemática, e ela veio em jogo adiado da 32ª rodada, contra o Bahia em Salvador. O Galo não vencia lá desde 2003. O Bahia lutando contra o rebaixamento foi dominado pelo Galo, mas em 5 minutos conseguiu abrir 2×0 aos 20 do segundo tempo. Cuca foi para o tudo ou nada e utilizou as boas opções de elenco que o banco do Galo apresentava. Nathan e Sasha foram acionados e o primeiro mudou o jogo, junto com Keno, que ficaria marcado pelos “gols do título”. Nos mesmos 5 minutos gastos pelo Bahia, o Galo chutou pra longe 50 anos de azar e decepções. Um gol de pênalti de Hulk e dois de Keno, em jogadas com Nathan, levaram o Galo a uma incrível virada. O clube levou o resultado até o apito final para iniciar o carnaval fora de época em Minas Gerais. E onde tivesse atleticanos para festejar.

Ensandecidos os torcedores comemoraram madrugada adentro pelas ruas de BH e do interior até chegarem ao jogo de domingo no Gigante da Pampulha. O jogo da entrega da tão cobiçada taça. Antes do início do jogo, uma linda festa com Rei em campo. Muita celebração na arquibancada e muitas lembranças pelos atleticanos que já se foram e não puderam ser testemunhas da gigantesca redenção atleticana.

O resultado da partida pouco importava, mas como esse time compete e sempre responde, o Galão virou mais uma vez e venceu por 4×3. Inclusive o 3º gol do Bragantino pouca gente sabe como aconteceu. Depois disso, mais festa com ídolos em campo. Numa atitude sensacional, o Atlético trouxe os ídolos que, por motivos diversos, não conseguiram trazer a taça para Lourdes, personificados em Éder e Reinaldo. Além deles, Dadá foi o responsável por trazer a taça do 50º Campeonato Brasileiro para que Réver, Júnior Alonso e o lendário massagista Belmiro, com mais de 50 anos de Atlético, levantassem.

Belmiro e algumas gerações do Galo na festa do título.
Belmiro e algumas gerações do Galo na festa do título. FOTO:

A espera terminou e depois de 50 anos o Galo voltou a ser dono do Brasil. Quiseram os Deuses do Futebol que o primeiro campeão brasileiro amargasse essa quase interminável e injusta fila, até finalmente poder soltar o grito de bicampeão entalado na garganta.

Um campeão com sobras

O Galo conquistou o Brasileirão de forma absolutamente justa e memorável. A segunda melhor campanha, só perdendo para o Flamengo de 2019. 84 pontos. O melhor do turno e do returno, com campanhas idênticas -42 pontos em cada. Segundo melhor aproveitamento da história. 26 vitórias, também só inferior ao Flamengo de 2019. Melhor defesa da competição com 34 sofridos. Antes do time relaxar e levar 9 gols em 3 jogos, tinha média de 0,66 sofridos por jogo. Uma excelente média da defesa liderada por Nathan Silva e Alonso. O ataque também não decepcionou: segundo melhor com 67 gols contra 69 do Flamengo. 19 deles na conta do artilheiro da competição, Hulk.

O Atlético foi soberano na temporada 2021.
O Atlético foi soberano na temporada 2021. FOTO: Pedro Souza

A campanha como mandante é espetacular, com 91% de aproveitamento. O maior da história dos pontos corridos. Quase perfeito, com 1 derrota, 1 empate e 17 vitórias, sendo 16 delas seguidas, outro recorde absoluto da competição, à frente do Fluminense com 13. Como visitante, o calcanhar de Aquiles histórico do Galo, 56% de aproveitamento e 9 vitórias. Segunda melhor pontuação histórica com 32 pontos contra os 39 do Flu de 2012. Finalmente uma campanha como manda o manual dos pontos corridos.

Para isso o Galo se preparou ao longo de dois anos, com profissionalismo, contando com a excepcional capacidade de mobilização de Cuca para instigar a competitividade dos jogadores e unir a torcida em torno do time. Torcida que  respondeu, pagou caro, mas se fez presente como sempre. Esteve desde a abertura dos estádios e bateu recordes de público no ano e do Mineirão.

Um galo absolutamente forte em todas as posições e com elenco farto, ao ponto de não sentir desfalques como o de Nacho, Jair ou Diego Costa, que em outra situação fariam muita falta. Um time muito consciente e regular, com muita qualidade. Preparação física muito boa para o jogo intenso que praticou. Foram 76 jogos no ano com pouquíssimos desfalques por lesão e uma rotação relativamente baixa.

Isso porque Cuca fez questão de usar sempre quem estivesse em condições de jogar, sem poupar, salvo em casos de grande risco de lesão. O time era sempre o mais forte possível, graças também às opções do elenco. Mostrou também a importância dada pelo Atlético ao Brasileiro, como absoluta prioridade, ao contrário de seus principais concorrentes.

Conquista memorável construída também graças a brilhante temporada de Hulk, artilheiro e craque maior da temporada. Vencedor de todos os prêmios individuais. Mas construída em um sistema defensivo forte, com a pressão desde o ataque e com a marcação implacável de Zaracho, Allan e Jair no meio e uma linha de zaga muito firme, com Alonso, Nathan e algumas vezes, contando com o eterno capitão Réver, hoje um importante líder do elenco, mais fora do que em campo. Nada seria possível sem a segurança dada por Éverson, sem contar a forcinha na saída de bola, que é de fato muito acima da média.

Um ataque também avassalador que domina adversários e conta com o toque de qualidade de Nacho, com os volantes e Zaracho atuando em toda parte do campo. Muita qualidade pelos lados com Arana, Mariano, Keno e Savarino. E na frente, os dois mais decisivos, Hulk e Diego Costa, muitas vezes resolvendo partidas sozinhos. Não atoa o Galo dominou as premiações individuais da temporada.

Sem esquecer de grandes opções quando os principais não resolvem. Podemos citar Sasha, Nathan, Tchê Tchê e Calebe como nomes que foram importantes para a conquista.

Tudo isto faz deste Atlético histórico e deixa a sensação que pode ser o maior Galo de todos os tempos. Pode ser, embora eu prefira esperar o presente virar história e não veja necessidade de escolher o melhor. Certo é que, gostem ou não dele, Alexi Stival ganha um tamanho absurdo no Atlético. Tendo sido o responsável pelo fim de duas filas que carregavam uma pressão gigantesca: o jejum de conquistas de expressão em 2013 e a fila dos 50 anos no Brasileiro. Dificilmente alguém supera Cuca entre os técnicos do Galo.

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