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Balanço da primeira fase da Euro 2012

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Vão começar as quartas de final da Euro 2012 e , para aquecer para os mata-matas, vamos fazer uma análise da primeira fase da competição. De grandes decepções a surpresas que nem mais otimista esperava. Foi assim a primeira fase da Euro 2012.

A grande decepção da primeira fas da Euro foi sem dúvida a Holanda, que chegou como uma das possíveis equipes que fariam frente aos favoritos Alemanha e Espanha, mas acabou amargando a segunda pior campanha da competição, com três derrotas e um caminhão de problemas no vestiário. De mãos dadas com atuais vice campeões mundiais, ficaram os russos. Longe de protagonizarem o mesmo vexame da Laranja Mecânica, os russos começaram dando show e empolgando a todos com um bom futebol, mas na última rodada e, num grupo embolado, acabaram sendo eliminados prematuramente. Fechando o grupo das decepções está a Suécia, de quem se esperava pelo menos que complicasse o grupo D, mas que não foi nem de longe a pedra no sapato de outras competições. Coube ao apagado Ibrahimovic brilhar apenas no último jogo contra os franceses, depois de sua seleção já estar prontamente eliminada. A fraca porém eficiente seleção tcheca passou com um dos seus piores elencos em competições internacionais. A reboque trouxeram a Grécia. Ah, a Grécia… Os gregos voltaram a executar bem o seu papel de zebra, jogando um futebol ruim, mas com bom papel defensivo. Entretanto não mostra nem de longe o brilho da seleção de 2004, tão zebra quanto esta, porém com mais qualidade técnica.

A Itália nunca deixa de ser a Itália. Joga mal, faz a torcida passar um aperto, sofre muito e se classifica. É eficientíssima na defesa e ataca com qualidade, sendo sempre perigosa. Entre as favoritas antes da competição, somente a Alemanha demonstrou em campo a sua superioridade, com o 100% de aproveitamento, apesar de não demonstrar um futebol empolgante. Já a Espanha fez o mesmo jogo da Copa do Mundo de 2010. Fez um bom jogo contra a Irlanda (a pior de todas as seleções participantes), empatou com a Itália, mas venceu a Croácia jogando um futebol que chegava a ser entediante em alguns momentos. A França foi bem nas duas primeiras partidas, e mostrou que poderia praticar um bom futebol. Perdeu para a Suécia na última rodada, e uma invencibilidade de 23 jogos, o que vez o vestiário ferver e pode complicar para a próxima fase. Já a Inglaterra, que chegou como zebra, fez bem o seu papel. Fez um jogo consistente contra os franceses, venceu bem a Suécia e passou pela Ucrânia. Os ingleses superaram as expectativas na primeira fase, e talvez possam fazer mais. Por fim, os donos da casa foram no embalo da torcida, com futebol limitado é bem verdade, mas com determinação e amor a camisa. Jogaram relativamente mas não o suficiente. A Polônia esbarrou em sua dificuldade em fazer gols e a Ucrânia ainda vai reclamar por um bom tempo o gol não validado contra a Inglaterra.

Entre as estrelas, o principal destaque foi Mario Gomez. O “Super Mario” chegou para ser o goleador da Alemanda e cumpriu prontamente a função, com três gols marcados na primeira fase. Mesmo sem muita técnica, o alemão de origem espanhola vem sendo a principal referência ofensiva do time germânico. A melhora de rendimento de Cristiano Ronaldo durante a competição também deve ser destacada. Na estréia de Portugal contra a Alemanha, Ronaldo foi apagado, contra a Dinamarca o astro português perdeu chances claras, mas na partida contra a Holanda ele jogou como no Real Madrid, marcou dois gols e foi decisivo. Xavi e Iniesta seguem discretos na Espanha, mas jogando para o gasto e com foco no coletivo, mesmo sem aparecer muito seguem primordiais para a Fúria. Robben foi a grande decepção assim como a Holanda, que não apresentou futebol consistente sequer para passar de fase. Ibra caiu com a Suécia, mas fez da sua última partida um jogo a altura de seu grande futebol. Shevichenko poder ter tido seu grande ato final pela Ucrânia, mostrando que mesmo em fim de carreira, continua decisivo e goleador. Além disso, dá para montar um time só com bons nomes que ficaram na primeira fase, dentre eles o excelente goleiro Given (Irlanda), o habilidoso meia Modric (Croácia); e os atacantes Lewandowski (Polônia), Kerzhakov (Rússia) e Mandžukić (Croácia).

No fim das contas o grande exemplo acabou vinda das torcidas. Principalmente a da Irlanda, que fizeram dos estádios grande pubs repletos de festa, coreografias e muita alegria. Vitória? Quem precisa dela? Para os irlandeses bastavam estar junto de sua seleção. E Euro é isso: festa. Que os duendes irlandeses sirvam de exemplo para torcidas racistas, briguentas e intolerantes, que se negam a enterder o que realmente é bacana no futebol.

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1 Comment

  1. 17/03/2014 at 20:19 — Responder

    Pur si simplu perfect. Start Sports Balanço da primeira fase
    da Euro 2012 merita distribuit pe facebook. curs valutar

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