A COPA DAVIS SUIÇA E UM DOS ÚLTIMOS GRANDES ATOS DE FEDERER
Os grandes atletas geralmente tem carreiras repletas de grande momentos. Não foi diferente na vitoriosa carreira de Roger Federer. Aos 33 anos, o suíço pode se gabar de ser campeão de tudo. O 2º lugar no ranking da ATP, conquistou o título que lhe faltava: a Copa Davis. Inédito para Federer e para a Suíça. O torneio que reúne os times dos principais países do circuito profissional de tênis é uma espécie de Copa do Mundo, na qual os suíços tinham apenas um vice, em 92.
E foi um título em grande estilo. A final contra a França foi disputada no estádio Pierre-Mauroy, em Lille (pois é, virou moda levar os esportes de quadra para estádios de futebol) e bateu o recorde mundial de público da Copa Davis, no terceiro dia de jogos, com 27.448 torcedores.
As coisas não começaram bem no primeiro dia e Federer foi varrido por Gael Monfis, que o venceu por 3×0. Em compensação, Wawrinka fez 3×1 em Tsonga e garantiu o empate. Nas duplas, Federer e Wawrinka superaram suas desavenças e venceram Gasquet e Benneteau por 3×0. Com o resultado, bastava Federer derrotar Gasquet, que substitui Tsonga, para que a Suíça ficasse com o título.
Em 1h53, Federer deu uma aula de tênis, fechou em 3 sets a 0 (6-4, 6-2 e 6-2 ). No primeiro set, Federer conseguiu quebrar o saque de Gasquet logo no terceiro game, confirmou seu serviço para fazer 3 a 1 e administrou a vantagem até o fim da parcial. No segundo set seguiu com domínio completo do suíço, que assim como na primeira parcial não teve de enfrentar nenhum break point. No último set, Federer aproveitou o nervosismo de Gasquet para quebrar seu saque no quinto e sétimo games. Não houve reação. Nem a quinta partida.
Na campanha até o título, a Suíça passou pela Sérvia (3 a 2), Cazaquistão (3 a 2), Itália (3 a 2) e França (3 a 1).
Festa suíça e o apogeu de Federer, que se tornou o terceiro tenista a conquistar o título dos quatro Grand Slams, a Copa Davis e a medalha de ouro olímpica. O feito anteriormente era detido apenas pelo americano Andre Agassi e o espanhol Rafael Nadal (que ainda não tem o título do ATP Finals). Vale lembrar que ao contrário dos dois, Federer venceu o ouro olímpico nas duplas e não nas simples. Uai… Ta aí um bom motivo para Federer querer ganhar mais um título. E no Brasil.
No Comment