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O DIA DA REDENÇÃO DE RAFAELA SILVA E DO OURO 1º DO BRASIL

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O tiro distribui suas medalhas logo no início do dia, com pleno domínio europeu. Na prova de carabina de ar 10m, o italiano Niccolò Campriane ficou com o ouro, seguido do ucraniano Serhuy Kulish e pelo russo Vladimir Maslennikov.  Já o croata Josip Glasnovic, foi o vencedor na fossa Olímpica, depois de vencer uma disputa apertada, com quatro tiros de desempate, contra o italiano Giovanni Pelliello, após empate em 13 pontos na série inicial. O bronze foi para o britânico Ling Edward.

Assim como no feminino, a China domina os saltos ornamentais no masculino. A dupla formada por Aisen Chen e Yue Lin, levou o ouro plataforma de 10m sincronizado, superando com sobras os medalhistas de prata, os americanos David Boudia e Steele Jonhson, e os britânicos Tom Daley e Daniel Goodfellow, bronze. Os brasileiros Hugo Parisi e Jackson Rondinelli ficaram em oitavo.

Com grande atuação defensiva, a seleção brasileira de handebol feminina não deu chances para a Romênia, na revanche do mundial, com uma vitória por 26×13. A surpreendente Angola segue fazendo suas vítimas: dessa vez a vitória foi sobre Montenegro.

Mais uma grande atuação defensiva do Brasil, com direito a gol da goleira Bárbara. FOTO: Getty Images / Elsa
Mais uma grande atuação defensiva do Brasil, com direito a gol da goleira Bárbara. FOTO: Getty Images / Elsa

No basquete o Dream Team feminino dos EUA seguem comandando e deram logo uma surra na Espanha, atual vice campeã mundial. Já o Brasil perdeu para o Japão e mostra que é difícil até pensar em classificação. No vôlei não teve nada disso. As meninas atropelaram a Argentina por 3×0.

Na praia, Ágatha e Bárbara garantiram vaga na próxima fase ao derrotarem as argentinas Gallay e Klug. No masculino, surpresa: o Brasil perdeu para a Áustria, na primeira derrota dos campeões mundiais Alisson e Bruno. O momento histórico ficou por conta da vitória do Catar sobre a Espanha, a primeira do país na modalidade em torneios olímpicos. Destaque para o brasileiro naturalizado que atua pelo país, Jefferson Santos.

Saiu o primeiro ouro dos esportes coletivos. No rugby de sete feminino, deu a lógica. A Austrália é a primeira campeã Olímpica da modalidade, depois de derrotar a rival Nova Zelândia por 24 a 17 no Estádio de Deodoro. O bronze ficou com o Canadá, que ganhou da Grã-Bretanha por 33 a 10 na disputa de terceiro lugar. A seleção australiana conquistou o título de maneira invicta, vencendo todos os seis jogos que disputou.

Seleção australiana no pódio após a decisão do torneio feminino de rugby dos Jogos Rio 2016. FOTO: Getty Images/David Rogers
Seleção australiana no pódio após a decisão do torneio feminino de rugby dos Jogos Rio 2016. FOTO: Getty Images/David Rogers

Ouro e prata para a Rússia na prova do sabre feminino da esgrima. A jovem Yana Egorian, de 22 anos, surpreendeu a favorita Sofya Velikaya, atual campeã mundial, prata em Londres 2012 e líder do ranking mundial, e ficou com o ouro na Arena Carioca 3. O bronze foi para a ucraniana Olga Kharlan.

No judô, a torcida explodiu na Arena Carioca com a primeira medalha de ouro do Brasil no Rio 2016. Nascida na comunidade da Cidade de Deus, a judoca Rafaela Silva superou a decepção sofrida em Londres. Como num caldeirão, com apoio do público, Rafaela foi irrepreensível e venceu Sumiya Dorjsuren, da Mongólia, conquistando o título olímpico em casa, como fez no Mundial. As medalhas de bronze foram para a portuguesa Telma Monteiro e para a japonesa Kaori Matsumoto.

Rafaela chora com a medalha nas mãos. FOTO Getty Images/David Ramos
Rafaela chora com a medalha nas mãos. FOTO Getty Images/David Ramos

Entre os homens o Japão encerrou seu jejum de ouros. Na categoria até 73kg masculina, Shohei Ono derrotou Rustam Orujov, do Azerbaijão, ficando com o topo do pódio. Os bronzes ficaram com Dirk Van Tichelt, da Bélgica, e Lasha Shavdatuashvili, da Geórgia.

No levantamento de peso feminino, dobradinha da Tailândia. Sukanya Srisurat superou sua compatriota Pimsiri Sirikaew, na final da categoria até 85kg, ficando com o ouro e o recorde olímpico, levantado 240kg. O bronze ficou com Kuo Hsing-chun, de Taipé Chinesa, que levantou um quilo a menos que Pimsiri. No masculino, foi um dia histórico para o esporte colombiano no Pavilhão 2 do Riocentro. Oscar Figueroa quebrou o recorde olímpico e levou a medalha de ouro da categoria até 62kg, tornando-se o primeiro homem de seu país dono de um título Olímpico. Figueroa, levou o ouro com a marca de 318kg levantados (142kg no arranco e 176kg no arremesso) e quebrou o recorde Olímpico para o arremesso. A prata foi para o indonésio Eko Yuli Irawan e o bronze para Farkhad Kharki, do Cazaquistão.

Oscar Figueroa vibra após quebrar o recorde Olímpico do arremesso e ganhar o ouro para a Colômbia. FOTO: Getty Images/Pool
Oscar Figueroa vibra após quebrar o recorde Olímpico do arremesso e ganhar o ouro para a Colômbia. FOTO: Getty Images/Pool

No pólo aquático o Brasil venceu o Japão e segue com boa campanha. No hipismo, o Concurso Completo de Equitação terminou suas seletivas e o Brasil está classificado para as finais por equipes e no individual, com dois cavaleiros. E no tênis, foi o fim definitivo para Novak Djokovic. Depois de perder na chave de simples, onde era favorito, o sérvio foi eliminado no torneio masculino de duplas do tênis. Jogando ao lado do compatriota Nenad Zimonjic, a dupla foi derrotada pelos brasileiros Bruno Soares e Marcelo Melo por 2 sets a 0, com um duplo 6/4.

Japão e China disputaram o ouro na ginástica por equipes masculina à cada rotação. Mas a Rússia entrou no meio, beliscou a prata e comemorou muito sua primeira medalha olímpica do conjunto em 16 anos. O Japão, do mito Kohei Uchimura, foi mesmo o campeão, e a China teve de se conformar com o bronze. O Brasil chegou a estar na luta pelo bronze com a Grã Bretanha, mas terminou em sexto. O resultado inédito, já foi histórico em uma primeira participação por equipes no masculino.

O pódio da ginástica, com a equipe do Japão ao centro. FOTO: Getty Images/Ryan Pierse
O pódio da ginástica, com a equipe do Japão ao centro. FOTO: Getty Images/Ryan Pierse

Nas piscinas, os destaques foram Lilly King e Ryan Murphy. Nos 100m peito feminino, o ouro da americana de 19 anos veio com recorde Olímpico, de 1min04s93. A russa Yulia Efimova levou a prata e a também americana Catherine Meili completou o pódio. Murphy deu mais um ouro para os EUA, também com recorde Olímpico. Foi nos 100m costas, com 51s97. O chinês Jiayu Xu levou a prata, enquanto o americano David Plummer ficou com o bronze. Nos 200m livres o sul-africano Chad Le Cros foi superado pelo chinês Yang Sun, que levou o ouro. O bronze foi para Conor Dwyer, dos EUA. Teve também mais uma exibição de gala da húngara Katinka Hosszu, que venceu os 100m costa, seguida da americana Kathleen Baker. O curioso foi o empate no bronze entre a canadense Kylie Masse e a chinesa Yuanhui Fu.

Americana Lilly King nada para quebrar o recorde Olímpico e ganhar o ouro nos 100m peito. FOTO: Getty Images/Julian Finney
Americana Lilly King nada para quebrar o recorde Olímpico e ganhar o ouro nos 100m peito. FOTO: Getty Images/Julian Finney

E assim terminou mais um dia de recordes e momentos históricos. Confira o quadro de medalhas.

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