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VAI SUBIR A BOLA: COMEÇA O MUNDIAL DE BASQUETE

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E vai rolar na Espanha, o Mundial de Basquete masculino. O outrora desprestigiado torneio de seleções mais importante do esporte, cada vez mais vai ficando recheado de craques, uma vez que não é mais tão ferrenha a marcação da NBA, que impedia seus atletas de participar. E a competição promete!

São 24 países divididos em seis grupos com os quatro primeiros de cada avançando à fase de oitavas de final. Talvez, o que todos esperam é que Espanha e EUA disputem o título. Campeã mundial em 2006 e agora jogando em casa, a Espanha tenta o bi sob comando dos irmãos Gasol e de uma forte equipe, com Serge Ibaka, Ricky Rubio, Juan Carlos Navarro, Sergio Rodríguez e Rudy Fernández. Talvez tenha o melhor garrafão da competição.

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Já os EUA chega para confirmar o favoritos. Como sempre acontece, grande nomes da NBA pedem dispensa, como fizeram LeBron James e Kevin Durant, mas o que não estava nos planos era lesão de Paul George. Mesmo assim, não deve haver problemas para o time que leva Derrick Rose, James Harden e Anthony Davis no elenco. Vai avançar fácil e provavelmente chega às finais.

O Brasil… Bem, para mim nem devia estar participando. Entrar pela porta dos fundos me parece pior do que não ter se classificado. Após o vexame na Copa América, o time de Ruben Magnano recebeu o convite da FIBA (com aquele jogo de bastidores maroto) e chega com força total ao mundial. A boa geração de Marcelinho, Leandrinho, Splitter, Nenê, Varejão e cia joga junto a 12 anos e nunca chegou nem a semifinais de uma grande competição de nível mundial. A chance pode ser essa, apesar do grupo ser difícil. Da Espanha e da França dificilmente dá para ganhar. Já da Sérvia, do Irã e do Egito, pode ser.

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França e Argentina devem dar trabalho e podem até lutar pelo título. Atual campeã do Eurobasket e com praticamente a mesma base do time, a França só não empolga mais porque não terá seu melhor jogador, Tony Parker. Mesmo assim, tenta sua primeira decisão de mundial com Nicolas Batum e Boris Diaw carregando a equipe. A Argentina não fica atrás, mas sua “geração de ouro” está muito envelhecida e ainda não contará com Manu Ginóbili, lesionado e agora aposentado da seleção. Para conturbar o ambiente, os jogadores se uniram contra os cartolas da confederação de basquete e ameaçaram não disputar o Mundial caso eles não renunciassem. Pode estar ai o ponto fraco dos hermanos.

Algumas boas equipes podem se destacar, mas sem maiores empolgações, como é o caso da Croácia de Pero Antic, a Austrália de Patty Mills e a Lituânia, que mesmo sem Robert Javtokas e Linas Kleiza, deve dar trabalho. Apesar de ser atual vice-campeã, a Turquia dificilmente arruma alguma coisa. O time de Turkoglu só está no mundial pelo convite da FIBA e, desde o vice não produziu nada.

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Por falar em convite, a Finlândia figura no mundial por convite, para ganhar experiência. Vale dizer que o convite veio por meio dos R$ 2,72 milhões desenbolsados pela empresa Rovio Entertainment, criadora dos Angry Birds. Apesar de ser 5º no ranking da Fiba e uma das mais tradicionais escolas do basquete europeu, a Grécia ficou de fora dos Jogos de Londres e terminou apenas em 11º no último Mundial. Para piorar, fez campanha medíocre no Eurobasket-2013 e precisou pagar pelo convite e acabou aceita, pela camisa.

Desde que a antiga Iugoslávia de Vlade Divac, Drazen Petrovic, Toni Kukoc e cia começou a ser dividida em diversas outras nações, o basquete da região do leste europeu nunca mais foi o mesmo. A Sérvia não foi para as duas últimas Olimpíadas e caiu nas quartas de final nos últimos dois campeonatos europeus. Sua principal esperança é o armador Milos Teodosic. Por outro lado, a Eslovênia segue em franca evolução e o quinto lugar no Eurobasket credencia a equipe a fazer um bom papel no Mundial.

México e Porto Rico devem representar bem a América Central. Com JJ Barea na armação, Carlos Arroyo matando bolas e Renaldo Balkman soberano no garrafão, Porto Rico pode surpreender. Sem tradição no basquete, o México surpreendeu ao vencer a Copa América e quer continuar assim, sob comando do pivô Ayon. Ah, tem também a República Dominicana, que mesmo desfalcada de Al Horford, pode apresentar alguma coisa boa, com Jack Martínez e Francisco Garcia.

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Da Ásia nada deve ser melhor que o Irã. Seu principal destaque é o pivô Hamed Haddadi, mas ainda assim não deve nem passar de fase. As Filipinas (que já conseguiram até um inexplicável 3º lugar em mundial), sonha em ganhar um jogo, pelo menos. A Coreia do Sul sem seu principal jogador Kim Min-Goo, não deve oferecer perigo.

A Nova Zelândia vem dançar o “Haka” e tentar os playoffs, com o bom jogador Kirk Penney. Da África, o Senegal, Egito e Angola devem jogar para cumprir tabela e ganhar vivência internacional. Tem estreante também. A Ucrânia, que conseguiu um ótimo sexto lugar no Eurobasket, tenta pelo menos os mata-matas, sob comando do pivô Viacheslav Kravtsov.

Serão grandes jogos, com jogadas acrobáticas e grande duelos. O equilíbrio não é tão evidente como em outras ocasiões, mas o Mundial de Basquete pode ser um espetáculo tão bom quanto foi a Copa do Mundo de futebol.

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