A VOLTA DO GIGANTE CORAL
O calvário foi longo. Dez anos longe da elite do futebol brasileiro. Seis entre a série C e D, sem falar em crises institucionais gravíssimas. Mas, mesmo enquanto esteve nas trevas, o Santa Cruz não caminhou sozinho. O Coral contava com quarenta, quando não sessenta mil tricolores no Arruda, não importando se o jogo valesse acesso ou descenso.
Em 2015, com a volta do ídolo e torcedor Grafite, o Coral traçou um plano rumo a elite que foi muito bem executado. O clube subiu, com direito a uma emblemática vitória de 3×0 sobre o Botafogo no Rio.
O ano do retorno começou em grande estilo. O santinha fez grande campanha na Copa do Nordeste e, em meio a vários clássicos regionais de peso, chegou à decisão com um gigante do interior: o Campinense. Dois jogos muito equilibrados deram o caneco ao Santa Cruz. Aliás, o primeiro de expressão nos últimos anos.
É difícil dizer que o Santa Cruz voltou para ficar, pois em outras ocasiões o time durou pouco na elite, mas dá para assegurar que independente do que aconteça até o fim do ano, o que o Santinha já fez está na história do futebol brasileiro, lotando o Mundão do Arruda na Série D, subindo do jeito que subiu, culminando no seu título mais importante e garantindo participação em uma competição internacional. O futebol brasileiro agradece.
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