O TABU BRASILEIRO NO MUNDIAL DE VÔLEI FEMININO
Estamos devidamente atrasados, uma vez que faz uma semana que está rolando o Campeonato Mundial de Vôlei Feminino, sediado na Itália. A grande questão da competição parece ser: o brasil vai ganhar o mundial? E não é salto alto ou prepotência.
Desde que me entendo por gente, o vôlei possui quase que os mesmos favoritos. Rússia, Cuba, China, Japão, Itália, EUA e Brasil estão sempre entre os principais candidatos ao título. Vez por outra muda alguma coisa. Mas dessas equipes, apenas o Brasil e os EUA não possuem um título mundial. No caso brasileiro são 10 Grand Prix e duas medalhas de ouro olímpicas e nada mais do que três vice-campeonatos mundiais. As americanas possuem apenas duas pratas e dois bronzes em mundiais.
Sem dúvida, o Brasil possui a melhor seleção do momento e tem em Rússia e EUA suas principais antagonistas. E foram exatamente as russas que venceram as brasileiras nos dois últimos mundiais, o que já as aponta como possíveis rivais na disputa da atual competição. O grande destaque da equipe russa continua sendo a gigante Gamova. Do lado americano, o que se destaca é o conjunto.
Cuba não é mais aquela potência e dificilmente dará trabalho. Sérvia e Turquia (com a base do Fenernahce campeão mundial) possuem boas equipes, podem complicar os favoritos e nada além disso. O time italiano é sempre forte e, jogando em casa nem se fala.
De uma forma geral, a seleção brasileira é mais forte que qualquer uma de suas rivais. O problema é que o mundial continua sendo um tabu, como os Jogos Olímpicos já foram um dia. Está claro que chegou a hora do time de José Roberto Guimarães desencantar e quebrar esse tabu.
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