MALÁSIA 2009 | A CORRIDA QUE TERMINOU PELA METADE
Chuva é uma coisa comum na história da Fórmula 1. Em alguns circuitos se configuram como um “charme” adicional para a corrida em questão. Apesar disso, dificilmente uma corrida na F1 não é realizada e/ou concluída totalmente por causa da chuva. Mas há certas situações em que isto se torna impossível.
O artigo de hoje relembrará o GP da Malásia de 2009 marcado por ter sido paralisado com somente 31 voltas realizadas, das 56 previstas, em função de um “dilúvio” que desabou durante a realização da corrida e da falta de luz natural, fatos que ocorreram, em parte, pela decisão equivocada de Bernie Ecclestone de adiar o início da corrida para as 17:00, ao invés do horário tradicional de 15:00. Com isto a pontuação ao final da corrida foi dada pela metade já que não havia sido concluída no mínimo 75% da corrida. A última que isto tinha ocorrido foi no distante GP da Austrália de 1991.
Naquela tarde de 25 de abril de 2009 a corrida começou com pista seca, mas já com nuvens sobre o circuito de Sepang. Nico Rosberg pulou de quarto para primeiro logo na largada, enquanto Jenson Button, Jarno Trulli e o surpreendente Fernando Alonso dividiam a primeira curva.
Ainda na primeira volta, Button passou rapidamente por Alonso rapidamente, que tinha um carro muito pesado por causa da gasolina e estava segurando o ritmo dos pilotos que o seguiam. Rubinho, que pulou para quinto na largada, foi um dos que ficou preso atrás do espanhol.
“Na frente, Rosberg e Trulli estavam mais leves que a dupla da Brawn. Button e Barrichello eram terceiro e quarto, respectivamente, e aproveitaram as voltas com pouco combustível para ganhar tempo em relação aos primeiros. Após a primeira rodada de pit stops, o inglês assumiu a liderança e o brasileiro colou no italiano da Toyota”, texto retirado do site globoesporte.com.
O céu escureceu de vez. Na volta 18, a Ferrari colocou pneus de chuva no carro de Kimi Raikkonen, mesmo com poucas gotas na pista. Mas a chuva não veio. A mudança fez o finlandês perder mais de 20 segundos por volta. Depois do estrago feito, a chuva resolveu vir com força, voltas mais tarde. Então, todos os pilotos tiveram de entrar nos boxes. Apenas Glock optou pelos pneus intermediários, o mais correto naquele momento. E ele colheu os frutos, subindo nas posições e sendo quase 10 segundos mais rápido que os líderes a cada volta. Ele só parou na liderança, quando Button colocou pneus intermediários.
“No entanto, o inglês recuperou a posição com facilidade, na volta em que retornou dos boxes. Quando todos decidiram trocar novamente os pneus, abandonando os de chuva, a tempestade caiu de vez em Sepang.
A corrida viu mais uma rodada de pit stops, com todos os pilotos voltando para os pneus de chuva forte. Mas a chuva já era bem intensa e tornou a pista impraticável em Sepang. O safety car entrou na pista na 31ª volta e a direção de prova interrompeu a corrida na passagem seguinte, com a bandeira vermelha.
Todos os carros ficaram parados na reta dos boxes, enquanto aguardavam uma decisão da direção. Após quase uma hora de paralisação, a corrida foi encerrada pelos comissários, principalmente pela falta de luz natural, porque a chuva já tinha diminuído sua intensidade.
Com isso, o inglês da Brawn GP assegurou a segunda vitória consecutiva na temporada, mas só levou cinco pontos para casa. Nick Heidfeld, da BMW Sauber, acertou na tática e com um pit stop, terminou na segunda posição. Timo Glock, da Toyota, que fez boas apostas nas trocas de pneus, primeiro para o intermediário e depois, de chuva, completou o pódio malaio.” (texto retirado do site globoesporte.com).
O vídeo a seguir mostra um resumo rápido desta corrida.
Quer saber mais sobre a história do GP da Malásia de F1? Nos deixamos um artigo prontinho para você aqui. Veja também as equipes e os pilotos da temporada 2017.
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