Home»Futebol Internacional»Taça Libertadores»Boca segura La U e volta a decisão da Libertadores

Boca segura La U e volta a decisão da Libertadores

0
Shares
Pinterest WhatsApp

Dez finais de Libertadores e seis títulos conquistados são números que credenciam qualquer time a ser favorito ao título. Entretanto para muitos o Boca Jrs. começou a competição dessa temporada desacreditado, ainda mais depois de três edições de ausência e de um retorno apagado. Mas o gigante das Américas está de volta.

A vantagem conquistada em La Bombonera e a vasta experiência da equipe, sob a regência de Riquelme, pesaram muito no confronto contra a boa equipe da Universidad de Chile. No segundo jogo da semi-final os argentinos seguram o ímpeto dos adversários e a pressão da torcida chilena, conquistando a vaga em sua décima decisão, contra o novato Corinthians.

O confronto começou com o Boca Júnior no ataque e, logo aos 8 minutos, Clemente Rodriguez cruzou da esquerda e Riquelme emendou de primeira, acertando o travessão de Johnny Herrera. Pouco depois, aos 14, Mouche entrou cara a cara com o goleiro chileno, mas se atrapalhou e bateu fraco. Riquelme era o mais perigoso em campo, mas os chilenos, na euforia da torcida logo equilibraram o jogo. Apostando na posse de bola, característica da equipe, La U articulava jogadas no ataque, mas sem muito poder de definição. A saída era jogar pelas laterais e, numa das tentativas, aos 23 minutos, Junior Fernandes subiu de cabeça, após cobrança de falta, obrigando Orión uma defesa primorosa.

Em momento nenhum o Boca Juniors se intimidou com a pressão do Nacional de Santiago e criou boas chances na partida, sempre com a bola passando pelos pés de Riquelme. Numa delas, aos 27, o camisa 10 deixou Mouche livre e cara a cara com Jhonny Herrera, mas, novamente, o atacante do Boca desperdiçou. No revés chileno, em cobrança de falta, Orión impediu o gol contra de “El tanque” Silva.

Sobravam espaços, o jogo era aberto, mas as equipes não conseguiram marcar. Já no segundo tempo, nada mudou. O jogo começou cheio de possibilidades e com o Boca no ataque, na base dos passes em profundidades. Logo aos três, Mouche foi acionado mas chegou atrasado, perdendo para o goleiro chileno. Precisando de dois gols para se classificar o time chileno foi pra cima e, aos 8, Díaz cobrou falta com categoria e acertou a trave de Orión. Mesmo sob pressão, o Boca conseguia ser perigoso, mas todas as chances que paravam nos pés de Mouche eram desperdiçadas, irritando os companheiros e a torcida. Aos nove, o atacante chutou em cima de Herrera e chutou, um minuto depois, finalizou melhor, mas parou novamente no goleiro chileno.

Com pouco tempo e precisando do resultado positivo La U deu trabalho a Orión. Aos 14, ele defendeu bom chute de fora da área de González. Pouco depois, após recuo da zaga, Díaz ficou livre e mandou uma bomba para grande defesa do goleiro. O Boca era pressionado mas mantinha o controle, inspirando cuidados por parte dos chilenos, devido aos seus contra-ataques perigosos.

Aos 35, Diaz encobriu Orión e acertou o travessão. O desespero bateu na equipe de Santiago. No abafa La U cruzava a bola na área do Boca, mas sem sucesso. Os argentinos,  no contra-ataque ainda perderem grande chance, com Cvitanich, que avançou livre e chutou para fora. No fim, a experiência do Boca falou mais alto e os argentinos passaram para mais uma decisão.

A equipe não é espetacular, possui muitos erros, mas joga com a camisa e com a precisão que poucas equipes apresentam em competições continentais. Já chega como favorito ao título. Cabe agora ao Corinthians encarar o maior carrasco de brasileiros da competição sulamericana. Um time frio e que não perde chances de matar a partida. Ou melhor, quase nunca… Que o diga o Mouche.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=3gs-wmerpkY&w=560&h=315]

UNIVERSIDAD DO CHILE 0 X 0 BOCA JUNIORS

UNIVERSIDAD DO CHILE: Jhonny Herrera, Rodríguez, González (Paulo Magalhães) e Rojas; Mena, Díaz e Aránguiz; Castro (Ubilla), Henríquez e Fernandes (Ruidiaz). Técnico: Jorge Sampaoli

BOCA JUNIORS: Orión; Roncaglia, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Ledesma (Rivero), Erviti, Somoza e Riquelme; Mouche (Cvitanich) e Santiago Silva (Viatri). Técnico: Julio César Falcioni

Cartões Amarelos: Rojas e Jhonny Herrera (Universidad); Roncaglia, Schiavi, Riquelme e Santiago Silva (Boca Juniors)

Árbitro: Dario Ubriaco (Uruguai). Assistentes: Mauricio Espinosa e Miguel Nievas (Uruguai).

Local: Estádio Nacional do Chile, em Santiago



Previous post

De ego ferido pelas críticas, Cristiano Ronaldo decide de novo

Next post

Miami fecha a série contra o Thunder e é campeão da NBA

No Comment

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *