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A LIBERTADORES PENDENDO PARA OS MENOS FAVORECIDOS

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Libertadores

Por vezes, o futebol tende a ser justo e equaliza as conquistas entre as equipes. Mas isso nem de longe é uma constante. Se pensarmos na Libertadores, isso é bem menos usual. A nível de nações, das 54 edições, 47 títulos ficaram com o trio Brasil, Argentina e Uruguai. Se analisarmos por clubes, apenas quatro equipes venceram a Libertadores mais de quatro vezes, sendo que sozinhas elas detém 22 títulos. Dá para notar que a taça mais cobiçada da América não é para todos.

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Apesar dessas dicotomias, as últimas três edições da Libertadores foram características em premiar equipes tidas como grandes no Brasil, que ainda não possuíam nenhum título da competição. Corinthians e Atlético-MG acabaram com as piadinhas dos rivais e levantaram a inédita conquista. Nesta edição, parece ser a vez do último grande argentino sem o maior título continental.

O San Lorenzo vai disputar sua primeira decisão de Libertadores e é o grande favorito para se sagrar campeão e acabar com a fama de “Clube Atlético Sem Libertadores da América”. Sob a proteção divina do Papa Francisco, torcedor ilustre do time, a equipe sobreviveu de forma milagrosa a primeira fase e nos mata-matas derrubou os favoritos Grêmio e Cruzeiro, além de atropelar a zebra Bolívar. Cresceu durante a competição e é de longe a melhor equipe dessa reta final.

El Ciclón chega a sua primeira decisão de Libertadores. FOTO: site do San Lorenzo
El Ciclón chega a sua primeira decisão de Libertadores. FOTO: site do San Lorenzo

Mas como Libertadores não é apenas para ser pautada em números, vez por outra uma zebra assombra a competição. Mais específicamente, nos títulos do Once Caldas (2004) e da LDU (2008). E a possibilidade de vermos outra zebra ainda existe na edição atual. Ainda mais se levarmos em conta que a fase semi-final contou com Defensor Sporting, Bolívar e Nacional-PAR, clube que segue fazendo história.

Vindo de um país em que só o Olímpia havia chegado em finais e o Cerro Porteño vivia morrendo na praia, ninguém cogitava que o Nacional fosse tão longe. O modesto clube paraguaio era cotado para uma sumária eliminação na fase de grupos, mas depois de sobreviver ao grupo do Galo, eliminando o Santa Fé, o “Nacional Querido” zebrou para cima do Velez, Arsenal e Defensor, chegando a uma inimaginável decisão, depois de vencer apenas cinco das suas 12 partidas.

Histórica campanha do Nacional do Paraguai. FOTO: Reuters
Histórica campanha do Nacional do Paraguai. FOTO: Reuters

E assim, temos a grande e inédita decisão entre “El Ciclón” e o “Nacional Querido”. Nem venha dizer que você contava com isso, pois você com certeza não contava. Injusto? Com certeza não é. Mas como justiça nunca foi algo latente na Lidertadores, a final está em aberto e, seja lá quem ganhe, teremos uma baita festa pela frente.

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