O clima de festa vinha desde a estreia e a expectativa era de que o Brasil derrotasse o México e encaminhasse sua classificação para a próxima fase. Entretanto o que o público que lotou o Castelão viu foi um tive apático, que até produziu um pouco, mas jogou mal. Chegou até a falhar na defesa e ceder chances de gol ao time do México. Não foi nem de longe o Brasil que todos esperavam ver em campo. Mas ainda era possível vencer, se não fosse o goleirão Ochoa que parou todas as chances de gol do Brasil, inclusive com três defesas sensacionais.

Ao contrário do que fez o goleiro mexicano, o russo Akinfeev teve uma noite digna de se esquecer. O jogo entre Rússia e Coréia do Sul estava bem sem sal, até que no segundo, o meia coreano K. H. Lee chutou do meio da rua e Akinfeev deixou a bola escapar entre as mãos, num frangaço. Desolado, ele chegou a chorar em campo. Por outro lado, o frango melhorou a partida, que se tornou um jogo lá e cá, com chances para os dois lados. Numa delas, um bate-rebate dentro da área sobrou para Kerzhakov empatar e dar números finais a partida.

A única vitória do dia veio de virada. Todos estavam ansiosos para a estreia da Bélgica, seleção sensação das eliminatórias europeias. Mas o que se viu no primeiro tempo foi uma grande atuação da seleção da Argélia. Com maioria da torcida no Mineirão, os argelinos marcaram muito bem, anularam a lenta belga e marcaram o seu gol com Feghouli, que converteu um pênalti. No segundo tempo a Bélgica seguiu esbarrando na retranca argelina até que Mertens e Fellaini saíram do banco. Os jogadores marcaram cada um o seu gol e decretaram a vitória dos diabos vermelhos, candidatos a sensação da Copa.

Além da decepção brasileira, fica para a posteridade o sentimento de estranheza extrema de ver a seleção mexicana atuando de vermelho. Como assim?