ADEUS AO PACAEMBU, ESTREIA DO SHEIK E FLU NA PONTA DO BRASILEIRÃO
De despedidas à estreias, a segunda rodada do Brasileirão se esforçou para ser atrativa, mas por enquanto ainda está difícil por fé no campeonato deste ano. Devemos ir com calma, pois ainda está no começo da competição, mas fora alguns lampejos, o bom futebol ainda passa longe.
Começou bem meia-boca, com um empate em 0x0 entre Santos e Coritiba, no Couto Pereira. Numa partida melhor tecnicamente, o Fluminense venceu o Palmeiras no Pacaembu por 1×0 e assumiu a ponta do campeonato. Chamado por muitos de “time que não paga a série B”, o tricolor do trio Conca, Sobis e Fred teve grande atuação e conseguiu vencer o inspirado goleiro Prass.
No domingo, o Sport fez valer o mando de campo e bateu a Chapecoense por 2×1, assim como o Bahia, que aproveitou o campo neutro para vencer o Figueirense pelo placar de 2×0 e se recuperar na competição. Já o Figueira segura a lanterna. Quem destoou foi da boa rodada nordestina foi o Vitória, que abriu 2×0 em casa e cedeu o empate ao Atlético-PR.
Outro que cedeu o empate foi o Inter. Depois de um começo arrasador, com Rafael Moura fazendo 2×0 no Botafogo, em pleno Maracanã, os colorados cederam o empate, em parte graças a grande estreia do Sheik, que aliviou um pouco a barra do time com a torcida. O Cruzeiro deixou escapar os 100% de aproveitamento aos 46 minutos do segundo tempo, quando numa falta duvidosa, Antônio Carlos empatou o jogo no Parque do Sabiá.
Quem não deu sopa para o azar foi o Corinthians, que fez uma grande festa para se despedir do Pacaembu e, como parte das festividades, bateu o Flamengo por 2×0. Em uma partida sofrível, o Goiás achou um gol e venceu o Criciúma por 1×0, começando bem demais o campeonato para um time em crise. Fechando a rodada, a empolgação atleticana com a chegada de Levir Culpi ainda não se mostrou eficiente. O time mineiro foi ao Rio Grande Sul e, numa atuação cheia de falhas, perdeu para os reservas do Grêmio por 2×1.
Ao fim da rodada, a nossa seleção não foi tão difícil de ser escalada, afinal, com pouco futebol quem se destaca acaba sendo facilmente identificado. Que as próximas rodadas sejam mais felizes para quem gosta do bom e velho futebol arte. Ou pelo menos algo parecido.
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