Começa mais uma temporada de Fórmula 1, que promete ser bem diferente das últimas temporadas. Além do novo Circuito de Rua de Sochi na Rússia, teremos o retorno do GP da Áustria em Spielberg (onde ocorreu a famosa ultrapassagem de Schumacher sobre Rubens Barrichello nos metros finais em 2002, com a inesquecível narração do Cléber Machado: “Hoje não, hoje não… Hoje sim. Hoje sim?”, que foi criticada mundo afora e o pior foi ver o Rubinho no topo do pódio e tocando o hino alemão para o Schumacher real vencedor da corrida). E ainda tem a corrida no Barein, que passará a ser à noite, como já é em Cingapura e em parte da corrida de Abu Dhabi.

Mas o que realmente promete ser diferente este ano é o fim da hegemonia da RBR e de Sebastian Vettel após as últimas 4 temporadas. As grandes mudanças nos carros, em função do novo regulamento, para tentarem dar fim à supremacia da Rede Bull parecem que vão surtir efeito.

As equipes com motor Renault (RBR, STR, Lotus e Caterham) tiveram muitos problemas com seus motores na pré-temporada e começam a temporada como uma imensa incógnita, principalmente no que diz respeito à confiabilidade de seus motores. Mas não se pode duvidar da competência de Adrian Newey e companhia em resolver os problemas do carro.

Em contrapartida às equipes com motores Mercedes (Mercedes, Williams, McLaren e Force India) foram os destaques da pré-temporada. A Willians (reestruturada e com novo patrocínio principal: a Martini)  e seu novo piloto, o brasileiro (e único nesta temporada) Felipe Massa, terão juntos à grande chance de reencontrar as vitórias e momentos de glória em 2014, após seguidas temporadas ruins de ambos. Espera-se que Massa aproveite à chance de ser campeão mundial (se ela se confirmar) que Rubinho teve em 2009 e não conseguiu chegar lá.

Além disto, olho na Ferrari. Pela primeira vez na sua história ela terá dois campeões mundiais como pilotos. Fica a dúvida: até que ponto à disputa entre Fernando Alonso e Kimi Raikkonen será saudável para a equipe de Maranello?

As respostas para todas estas dúvidas serão descobertas ao longo das 19 corridas desta temporada. “Fé em Deus e pé na tábua”, só cuidado pra não ir “pra lá do Deus me livre”.