ITÁLIA 1991 | UMA GRANDE CORRIDA COM VITÓRIA DE MANSELL
Grandes corridas podem ter somente um protagonista, ou vários, dependendo do modo como ela se desenvolve e/ou do resultado final.
O artigo de hoje relembrará o GP da Itália de 1991, onde alguns pilotos deixaram seus nomes na história desta corrida, cada um por um feito diferente alcançado.
Naquela tarde de 8 de setembro de 1991 Senna era pole, seguido de Mansell e Berger. Senna largou bem e se manteve na frente até a metade da prova. Quem também estava muito bem até aquele momento era Patrese, que largou em quarto e ultrapassou Berger e Mansell. Como Senna não conseguia se distanciar, Patrese colou nele e, na 26ª volta, assumiu a ponta.
Parecia que Patrese seria o cara da corrida. Mas que nada. Já na volta seguinte, o italiano rodou e teve de abandonar a prova. A disputa então ficou por conta de Senna e Mansell. O brasileiro se defendeu do britânico até 34º volta, quando Mansell passou. Senna se deu mal duas vezes. Perdeu a ponta e danificou os pneus numa freada forte ao se defender dos ataques do rival britânico, tendo que ir para os boxes, contrariando a estratégia da maioria dos pilotos de não trocar os pneus.
“Com a parada, o brasileiro voltou em quinto e teve de buscar na pista cada uma das posições perdidas. De olho na tabela do campeonato, o brasileiro acelerou, marcou a volta mais rápida da prova e não economizou ultrapassagens. Sua primeira vítima foi Schumacher, que ficou para trás na entrada para a chicane Ascari. Em seguida, em uma manobra na curva 1, Senna tomou a terceira posição de Berger. A ultrapassagem para os seis pontos foi justamente sobre seu arquirrival Alain Prost, na freada para a segunda chicane” – texto retirado do site esporte.ig.com.br.
Mas apesar dessa recuperação toda, Senna não saiu vencedor. Apenas Mansell não sucumbiu a arrancada do brasileiro e saiu vencedor. A vitória e a boa apresentação deram novo fôlego ao leão britânico, que voltou para a briga do campeonato, reduzindo para 18 pontos a distância entre ele e Senna, então líder e muito perto do título – já não precisava mais vencer provas para ser campeão.
E se já não bastassem esses personagens todos, ainda tivemos mais dois. O jovem alemão Michael Schumacher terminou a corrida em quinto, depois de largar em sétimo, e marcou seus primeiros pontos na F1. Já o veterano Nelson Piquet, tricampeão mundial, também pontuou, chegando em sexto, em seu 200º GP na carreira. Haja personagem para uma corrida só.
O vídeo a seguir mostra os momentos finais daquela corrida (a bandeirada ocorre aos 4 minutos do vídeo).
Quer saber mais sobre a história do GP da Itália de F1? Nos deixamos um artigo prontinho para você aqui. Veja também as equipes e os pilotos da temporada 2017.
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