Depois da grande rodada de clássicos, o Brasileirão teve uma rodada complicada, onde a reclamação da arbitragem chamou mais atenção do que o futebol apresentado pelas equipes. Logo depois das novas recomendações referentes à bola na mão, as confusões vieram em larga escala, na mesma proporção das reclamações.

Alguns seguem não marcando, como o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro, que não viu a mão de Danilo dentro da área e só não recebeu mais reclamações porque os catarinenses derrotaram os paulistas por 1×0. No Maraca teve reclamações gremistas, mas o 0x0 não saiu de placar. Pior para o Flu, que ficou de fora do Z4. O Grêmio chegou a passar uma noite no G4 mas nada mais.

Menos efusiva foi a reclamação do Bahia, pela expulsão do técnico Gilson Kleina. Muito nervoso, o técnico do Bahia nem precisava estar tão tenso, pois o time venceu por 1×0 e completou cinco jogos sem derrota, saindo do Z4. Quem também está fora da degola é a Chapecoense, que atropelou o Atlético-PR em casa por 3×0. Em crise, os paranaenses perderam a terceira seguida. O Botafogo também aproveitou a rodada favorável e venceu o Goiás por 1×0, saindo da zona de rebaixamento.

Sem maiores questões da arbitragem, o Internacional passou o carro sobre o Criciúma e, com o tropeço do São Paulo, garantiu o segundo lugar. O 3×0 foi o sinal de que os colorados ainda sonham com o título. Ao contrário de Porto Alegre, os jogos dos líderes tiveram muita reclamação.

Em Curitiba, o Cruzeiro derrotou o Coxa por 2×1 e ampliou sua vantagem sobre o segundo colocado para oito pontos. Os paranaenses reclamam de um pênalti não marcado no fim do jogo, que poderia ter mudado a história do jogo, que colocou o time na vice-lanterna, com a mesma pontuação do último colocado, Criciúma.

No Morumbi um pênalti escandalosamente errado. Samir tocou com a mão na bola fora de área e o árbitro André Luis de Freitas Castro não exitou em marcar a penalidade. Depois de um mundo de reclamações, Paulo Victor defendeu a cobrança de Rogério Ceni. O Flamengo esteve muito perto de vencer o São Paulo, no Morumbi, virando o jogo aos 41 minutos do segundo tempo e contando com um jogador a mais, depois da expulsão de Michel Bastos. Porém Luis Fabiano empatou a partida nos acréscimos e evitou o pior para o São Paulo.

Houve muita reclamação no Pacaembu, onde o Palmeiras se reencontrou com a vitória e derrotou o Vitória (sem trocadilhos) por 2×0, saindo da lanterna, mas não do rebaixamento. Os baianos ficaram irritados com a arbitragem, principalmente Richarlyson, que reclamou diante das câmeras, como já havia feito o atacante do Botafogo, Emerson Sheik.

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Bom, chega de confusão né? Teve jogão no Independência, que começou com uma homenagem da torcida do Galo ao seu ex-atleta Aranha, em virtude das ofensas racistas sofridas pelo goleiro. Em campo, o Atlético foi fulminante e abriu 3×0, sobre o Santos, com grande atuação de Tardelli. No segundo tempo, como já vem sendo costumeiro, os mineiros levaram dois gols e tomaram o maior sufoco do peixe, sendo salvos em algumas oportunidades por Victor. No fim, a vitória valeu a vaga no G4 para o Galo.

A briga pela Libertadores e pela permanência na Série A seguem muito disputadas, mais até que a briga pelo título. Infelizmente, no fim das contas a rodada deixou uma sensação de bagunça generalizada na arbitragem do campeonato, que nunca foi confiável, mas agora parece mais perdida ainda.