A 22ª rodada do Brasileirão poderia ser destaque por uma série de motivos positivos, mas nada chamou mais a atenção do que a gigantesca quantidade de erros grosseiros de arbitragem, que manchou boa parte dos resultados.

Logo no começo da rodada, no jogo que poderia ficar marcado pela retomada do Cruzeiro, com a vitória por 2×1 sobre a Ponte Preta, em Campinas, o que mais chamou a atenção foram dois pênaltis não marcados (um para cada lado), um gol da Ponte erroneamente anulado e uma chance manifesta de gol do Cruzeiro transformada em um impedimento errado.

Ao mesmo tempo e sem erros de arbitragem, o Internacional impôs a maior goleada sofrida pelo Vasco na série A: impiedosos 6×0. O cruzmaltino, que parece completamente deslocado na primeira divisão, viu o Joinville – que empatou em casa com o São Paulo em 0x0, num jogo cheios de bolas na trave – abrir 7 pontos de vantagem. A série B é cada dia mais realidade para o Vasco.

Na Arena das Dunas, o Flamengo atropelou o Avaí, por 3×0, com dois gols do estrante Caique, que jogou em casa, pois era destaque do time do ABC. Na outra Arena, a Independência, um show de horrores. Marcelo de Limas Henrique apitou oito impedimentos errados, expulsou Marcos Rocha por reclamação e marcou um pênalti duvidoso, que resultou no gol da vitória do Atlético-PR sobre o Atlético-MG. Aliás, o Furacão é o único time que possui um retrospecto positivo sobre o Galo no Horto.

O outro paranaense, o Coritiba, empatou com o Sport em 0x0 em casa, permanecendo no Z4, enqunto os pernambucanos seguem caindo na tabela. O Goiás já foi mais eficiente, pois venceu o Palmeiras por 1×0, saiu da zona de rebaixamento e mandou para lá o Avaí. Mas esse jogo também não escapou dos erros da arbitragem, que anulou um gol legítimo de Lucas Barrios.

Fechando a quarta, o líder Corinthians venceu o Fluminense por 2×0, com muita polêmica, principalmente depois da anulação do gol de Cícero, que empataria o jogo, num lance onde o jogador estava claramente em condições legais. As diretorias de Fluminense e Galo se uniram em protesto, pois os erros de arbitragem nos dois jogos garantiram que o Timão abrisse sete pontos de vantagem sobre os mineiros.

Na quinta, sem muita polêmica, o Grêmio derrotou o Figueirense por 2×0 fora de casa, colou no Galo e desencantou seu atacante Bobô, que a muito não marcava. Já o Santos segue no elevador. Venceu a Chapecoense por 3×1 em casa, com mais dois gols do artilheiro do campeonato, Ricardo Oliveira, que já tem 14 (e olha que ele perdeu mais um pênalti). O time da Vila Belmiro, que esteve no Z4, agora é oitavo e está a três pontos do G4.