FESTA EM MADRID: REAL CONQUISTA “LA DÉCIMA” CHAMPIONS
Foi um jogaço. Digno de uma final de UEFA Champions League. Não era jogo para goleada, mas o placar foi um reflexo da superioridade deste grande time do Real Madrid, que deixou de lado a estigma dos últimos anos de bater sempre na trave. O Atlético foi um rival à altura, mas tropeçou em seus próprios erros, não soube manter sua vantagem e tão pouco reagir quando sofreu a virada.
Enfim, o Real Madrid maior vencedor continental do mundo, conquistou “La Décima e saiu da fila na UEFA Champions League. No tempo normal o empate em 1×1, com gols dos zagueiros Godín, para os colchoneros, e do iluminado Sergio Ramos, para os merengues, levou a decisão para a prorrogação. No tempo extra, o Real Madrid deu show e atropelou os rivais com três gols, marcados por Bale, Marcelo e Cristiano Ronaldo, fechando a inesperada goleada de 4×1.
O Estádio da Luz assistiu um Real Madrid que precisou igualar-se à raça do rival e jogar com muito mais vontade do que técnica. Mesmo sem um bom jogo de seus craques, o Real batalhou e conseguiu empatar um jogo que parecia perdido aos 48 minutos do segundo tempo. O gol nos acréscimos foi um baque muito forte para o Atleti e uma força extra para o Real, que passou por cima do rival, num dia em que a Di Maria foi o nome do jogo. Bale jogou mal, perdeu gols mas na prorrogação decidiu. Marcelo, antes barrado por Ancelotti, entrou para sacramentar a vitória. Sergio Ramos foi o herói do tempo normal e CR7 não jogou nada, mas teve o pênalti no fim da partida para fazer a festa junto de sua torcida.
Do outro lado de Madrid tristeza. Mais um fracasso na decisão da Champions. Assim como aconteceu 40 anos atrás, o time do Atlético toma um gols nos acréscimos de vê seu sonho de título ser estraçalhado. A equipe de Simeone será lembrada pelo título espalhou, pela grande campanha na Champions, mas assim como outras gerações, será visto como a equipe que bateu na trave na Champions. O erro de escalar Diego Costa, mesmo sem uma recuperação plena, também prejudicou o time, pois o atleta não ficou em campo mais do que oito minutos.
O Real Madrid foi merecer do título. Grande campanha, com 11 vitórias, um empate e uma derrota, com direito a sete goleadas. O time teve o artilheiro da competição, Cristiano Ronaldo, autor de 17 dos 41 gols do Real, o que fez dele o maior goleador de uma edição de Champions League. Uma campanha fantástica, coroada com uma goleada de virada sobre o seu rival e único invicto da competição. Nem o mais otimista torcedor imaginaria esse roteiro.
Foi um jogo maluco, desses que ficará para a história por longos anos. Desses que você vê na Champions e que marcará a história do Real Madrid, como a difícil e tão sonhada conquista de “La Décima”.
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