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A MAIOR LIBERTADORES DA HISTÓRIA

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Resolvemos simular a maior Libertadores de todos os tempos! Isso mesmo. Já pensou numa contenda continental com Pelé, Coutinho, Pepe, Nelinho, Piazza, Palhinha, Riquelme, Ademir da Guia, Renato Gaúcho, Zico, Nunes, Vampeta, Marcelinho Carioca, Valderrama, “La Bruja” Verón e sei lá quantos outros craques, disputando a mesma Libertadores? Pois nós pensamos.

Bem ao estilo de times clássicos de vídeo game, simulamos uma competição continental com os times que estão na fase de grupos da temporada 2018. Porém, quem entraria em capo, seria o melhor esquadrão da história de cada uma das equipes. Evidente que, em alguns casos, pode até ser o time atual mesmo, mas paciência…

Critérios? Os mais democráticos possíveis! Juntamos a equipe do blog e votamos. O mais votado era eleito para representar o fardamento de seu clube. Polêmicas surgiram e é sobre elas que trataremos também. Bom, vamos aos grupos. Afinal, sonhar não custa nada.

 

GRUPO A (Cerro Porteño, Monagas, Grêmio e Defensor)

El Ciclón 70 Arrasa (1972/1974)

Um dos times mais dominantes da história paraguaia. Tricampeão paraguaio e quarto colocado na Libertadores de 73. Superou por pouco o time azulgrana dos anos 90.

Time base: Villanueva (Alcides Baez); Enciso, Francisco Riveros, Ortiz, Mendoza; Juan Riveros, Jara Saguier (Talavera), Molinas (Osorio) e Marín; Arrúa (Escobar) e Irala (Barreiro). Técnicos: Nestor Rossi (72), Marcos Pavlovsky (72/73) e Salvador Breglia (73/74).  

O time da loteria (2017/2018)

O Monagas é um desconhecido para o continente. Vive a melhor fase de sua história, após o inédito título venezuelano de 2017. Por isso nada mais justo que eleger o time atual – cujo presidente e patrocinador é o dono da Loteria De Oriente – como o melhor da história.

Time base: Baroja (Ángel Hernández); Bracho, Lencinas, Trejo e O. González; Palácios (Carlos Suarez), J. García e Flores; Guerra (Reyes), Y. García (Luiz González) e Blondell (Vogliotti). Técnico: Jhonny Ferreira.

O Tricolor Monumental (1981/1983)

Não houve discussão. O Grêmio do início dos anos 80 representação o tricolor gaúcho. Sangue, suor, garra e muito futebol. Campeão Brasileiro (81), da Libertadores (83) e do Mundial Interclubes (83). Superou o Grêmio de Felipão, (anos 90) em nossa votação.

Time base: Mazarópi (Leão); Paulo Roberto, Baidek (Newmar), De León e Casemiro (Paulo César Magalhães); China, Osvaldo (Paulo Isidoro) e Tita (Vilson Taddei/Renato Sá); Renato Portaluppi (Odair), Tarciso e Caio (Baltazar). Técnicos: Ênio Andrade (81/82) e Valdir Espinosa (83).

Obs: Mário Sérgio e Paulo César Caju vieram para jogar o Mundial. Venceram, entraram para história e partiram.

El Violeta (1976)

Um dos times mais emblemáticos do futebol uruguaio. A primeira equipe a superar o domínio de Peñarol e Nacional, acabou fazendo muito mais pelo pais. Tornou-se um ponto de resistência à ditadura uruguaia e sua conquista acabou sendo um marco político para o povo uruguaio. Escolha fácil.

Time base: Clavijo; Meroni, Jauregui, Salomón (Conde) e Javier; Leiva, Pérez (Ortiz), Cubilla (Gomez) e Graffigna; Rudy (Mondada) e Álvarez (Rodríguez). Técnico: José Ricardo De Leon

 

GRUPO B (Atlético Nacional, Bolívar, Colo Colo e Delfín)

Los Verdolagas de Rueda (2016)

Aqui houve impasse. Numa dura disputa, o time do técnico Reinaldo Rueda ganhou por pouco do folclórico time do goleiro Higuita. O time de 2016 disputou sete competições, conquistou três e foi semifinalista em duas e ainda abdicou da disputa do título da Sul-Americana, após o desastre da Chapecoense. Foi campeão colombiano, da Copa da Colômbia e da Libertadores (invicto).

Time base: Armani; Bocanegra, Davinson Sánchez (Nájera), Alexis Henriquez e Díaz; Mejía (Sebástian Pérez), Guerra (Arias) e Macnelly Torres; Berrío, Marlos Moreno (Ibarguen/Mosquera) e Copete (Borja/Rescaldani). Técnico: Reinaldo Rueda.

La Academia Boliviana (82 a 88)

Dada a pouca representatividade do Bolivar no que tange títulos internacionais, o mais relevante foi o futebol apresentado e o apego da torcida. Por isso, nossa escolha foi o time dos anos 80. Foram cinco títulos nacionais e vários atletas que seriam ídolos do time. Até o time base foi difícil de encontrar.

Time base: Elso (Battaglia/Acasuzo), Pérez (Arias), Galvan (Cuevas/Angeletti), Vargas (Cespedes/Ferufino) e Erwin Romero (Urizar); Gallo (Bonilla), Borja (Soria), Navarro (Hirano) e Carlos Lopes (Messa/Abdeneve); Luis Fernando Salinas (Figueroa/Paniagua) e Baldessari (Juan Cesar Silva/Ramallo). Técnicos: Ramiro Blacut (83 e 88) / Andres Prieto (84/85) / Moises Barack (86) / Jorge Hebegger (87).

El Cacique de América (89 a 93)

Unanime! O maior Colo Colo de todos os tempos e, provavelmente o melhor time chileno da história. Tetracampeão chileno (89, 90, 91 e 93) e bicampeão da Copa Chile (89 e 90) foi o primeiro do seu país a alçar glorias internacionais, com os títulos da Libertadores (91), da Recopa Sul-Americana (92) e da Copa Interamericana (1992).

Time base: Daniel Morón; Juan Carlos Peralta, Javier Margas, Lizardo Garrido e Miguel Ramírez; Gabriel Mendoza, Eduardo Vilches, Jaime Pizarro e Rubén Espinoza (Patrício Yáñez); Rubén Martínez (Ricardo Dabrowsky / Luís Pérez / Marco Etcheverry) e Marcelo Barticciotto (Leonel Herrera). Técnicos: Arturo Salah (1989-1990) e Mirko Jozic (1990-1993).

El Cetáceo (2017/2018)

O time do golfinho é bem recente (fundado em 89) e está firme na série A do Equador desde 2016. Seu maior momento foi o título do primeiro turno do equatoriano de 2017. Logo, já é sim o maior Delfín da história.

Time base: P. Ortíz (Villalva); F. Silva (Caicedo), J. Chancellor (Cabrera), Cangá, G. Nazareno; Jordan Sierra, F. Mera (Piñatares), Luna, J. Murillo (Herrera/Morales), Tuca Ordóñez (Arismendi); C. Garcés. Técnico: Guillermo Sanguinetti.

 

GRUPO C (Libertad, The Strongest, Peñarol e Atlético Tuculmán)

Los Gumarelos (2006/08)

O time que consolidou o Libertad como uma potência dentro do Paraguai, fazendo frente ao Olímpia e o Cerro Porteño. Foi tricampeão paraguaio (2006/07/08) e chegou as semifinais da Libertadores de 2006. Elevou o time a um patamar continental, onde a equipe ainda não havia figurado.

Time base: González (Bobadilla/Bava); Sarabia, Martinez, Balbuena e Hidalgo (Samudio); Cáceres (Pouso), Villarreal (Aquino), Riveros (Marín) e Guiñazu; López (Oliveira) e Gamarra (Bonet). Técnico: Gerardo Martino (2006/2007), Rubén Israel (2007/2008)

El Tigre de Achumani (2011/2013)

É bem complicado escolher o melhor The Strongest da história. Acabamos escolhendo o time do período em que veio a maior supremacia na Bolívia: três títulos do Torneio Apertura e um do Clausura.

Time base:  Vaca; Parada (Bejarano), Ojeda e Mendez (Marchesini); Torrico, Soliz (Reyes), Chumacero, Sacha Lima (Veizaga) e Cristaldo (Reina); Pablo Escobar e Melgar (Ramallo). Técnico: Eduardo Villegas

Aurinegros Soberanos (1966)

O maior Peñarol de todos (e olha que isso é difícil de apontar) é o de 66. Foi o primeiro time a vencer a Libertadores pela terceira vez e ainda desbancou o poderoso Real Madrid no Mundial Interclubes, vencendo em Montevidéo e em Madrid. Tudo sob comando de Máspoli (goleiro do Maracanazzo) – e só tinha craque pra ele comandar.

Time base: Mazurkiewicz; Lezcano; Pablo Forlán, Néstor Gonçalves, Díaz (Luis Alberto Varela) e Caetano (Tabaré González); Cortés e Pedro Rocha; Abbadie, Alberto Spencer e Joya. Técnico: Roque Máspoli.

El Decano (2017)

Foi o time que levou o Atlético Tucumán a sua primeira libertadores. O pequeno “gigante del norte” fez história fora da Argentina, em parte pela sua empreitada épica contra o El Nacional (quando jogou com a camisa da seleção). Podemos apontar essa equipe como a que levou o nome do time mais longe em sua centenária.

Time base: Lucchetti; Di Plácido, Bianchi, Canuto, Evangelista; Aliendro, Acosta, Nery Leyes (Luis Rodríguez), David Barbona; Leandro González (Menéndez) e Zampedri  Técnico: Pablo Lavallén

 

GRUPO D (Flamengo, River Plate, Santa Fé e Emelec)

O Rubronegro de Zico (80 a 83)

O maior Flamengo (e um dos maiores times brasileiros) de todos os tempos. Tricampeão brasileiro (80, 82 e 83), campeão da Libertadores (81) e do Mundial Interclubes (81). Um time genial, que poderia vestir facilmente a camisa da seleção brasileiro – como aconteceu com muitos de seus integrantes. Fácil escolha.

Time base: Raul; Leandro, Marinho (Figueiredo), Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Técnicos: Cláudio Coutinho (80/81) e Paulo César Carpegiani (81/83).

La Máquina (41 a 47)

O time que marcou uma década e é tido como um embrião do futebol total. Ganhou o campeonato argentino de 41, 42, 45 e 47 além de outras copas que não tem o mesmo brilho vistas de hoje. Unanime dentro do clube e entre a velha guarda portenha, não teve a chance de jogar uma Libertadores, nem de ser a base da seleção, por ter tido seu auge num período sem Copas do Mundo.

Time base: Soriano (Barrios / Carrizo); Yácono, Vaghi e Ferreyra; Rodolfi e Ramos; Muñoz, Moreno, Pedernera (Deambrossi / Di Stéfano), Labruna e Loustau (Alberto Gallo). Técnicos: Renato Cesarini (41/44) e José Maria Minella e Carlos Peucelle (45/47) 

Los Cardiais (2013/15)

O período áureo do Indenpendiente Santa Fé. Campanhas agudas na Libertadores, duas Superligas e um campeonato colombiano, além do título da Copa Sul-Americana. Foi a equipe que alçou os primeiros grandes vôos do clube fora de seu país. Não foi difícil fazer essa escolha.

Time base: Vargas (Zapata), Anchico, Valdez (Mina), Meza, Acosta (Mosquera) (Balanta); Torres (Perlaza), Roja, Molina (Seijas) e Omar Pérez;  Morelo (Cuero/Copete/Borja) e Medina (Angulo/Luiz Páez). Técnico: Wilson Gutierrez (2013/14) / Gerardo Pelusso (2015)

Los Elétricos (93/95)

Uma equipe que marcou época e deu origem a uma das grandes gerações do futebol equatoriano. O time da Empresa Eléctrica del Ecuador chegou ao topo do futebol do país, com um bicampeonato nacional e uma campanha de semifinalista de Libertadores. Foi base da seleção equatoriana da época e é tida como um marco da história do clube. Assim, venceu a eleição.

Time base: Espinoza, Coronel, Máximo Tenorio,  Iván Hurtado e Capurro; Marcelo Pepo Morales (Rehermann), Fajardo e Verduga; Ángel Fernández, Oste (Edu Manga) e Cárdenas (Eduardo Hurtado). Técnico: Salvador Capitano (93/94) / Juan Ramon Silva (95)

 

GRUPO E (Cruzeiro, Racing, Universidad de Chile e Vasco)

La Bestia (75 a 77)

Uma escolha difícil. A equipe do blog considerou também os times de 66 e de 2003, mas acabou que esse timaço da década de 70 venceu. Um time com oito de seus titulares sendo sempre lembrados como os melhores da história do clube já é um bom argumento.Temido na América, ganhou o apelido de “La Bestia Negra”. O primeiro time brasileiro campeão da Libertadores (76) depois do Santos de Pelé e que desfilou o futebol arte pelos gramados de Minas do Brasil e do Mundo.

Time base: Raúl; Nelinho, Moraes, Darci Menezes e Vanderlei; Piazza, Zé Carlos, Eduardo (Roberto Batata) e Jairzinho; Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.

La Academia (66/67)

O primeiro time argentino campeão do mundo! Campeão argentino em 66 e da Libertadores e Mundial Interclubes em 67. Um futebol fascinante que colecionou recordes na Argentina e colocou o time de Avellaneda em pé de igualdade com o seu rival, Independiente.

Time base: Cejas (Carrizo); Martín, Perfumo, Chabay e Basile; Rulli, Díaz (João Cardoso) e Cárdenas; Maschio, Rodríguez e Raffo (Rambert). Técnico: Juan José Pizzuti.

La U de Sampaoli (2011/12)

Antes de conquistar a fama nas seleções chilena e argentina, Jorge Sampaoli comandou um time histórico da Universidad de Chile. Conquistou o maior título da história do clube – a Copa Sul-Americana (invicta!) – e ainda conquistou o Clausura e o Apertura do Chile em 2011 e o Apertura de 2012. Em 2011 chegou a ficar 36 jogos invicto. Em 2012 foi semifinalista da Libertadores. Tudo com um futebol bonito, como o time dos anos 60, que perdeu por pouco a eleição.

Time base: Johnny Herrera, O. González, M. González e José Rojas; Rodriguez, Aránguiz (Seymour), Diaz (Acevedo/Marino) e Mena; Vargas, Canales (Lorenzetti) e Castro (Rivarola/Puch). Técnico: Jorge Sampaoli

O Expresso da Vitória (45/52)

Ganhou por pouco do Vasco de 97/98, mas ganhou por méritos. Teve seu auge numa época em que não haviam muitos títulos para conquistar, mas que quando conquistava era avassalador. Foi campeão invicto do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões (48) e pentacampeão Carioca (45, 47, 49, 50 e 52 – os três primeiros invictos). Foi a base da seleção brasileira da Copa de 50.

Time-base: Barbosa; Wilson (Augusto) e Rafagnelli, Ely, Danilo (Alfredo II) e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas/Ipojucan), Ademir (Jair), Friaça (Nestor / Heleno de Freitas) e Lelé (Ismael / Chico). Técnicos: Ondino Viera (45), Ernesto Costa (46), Flávio Costa (47/50) e Gentil Cardoso (52).

 

GRUPO F (Santos, Estudiantes, Real Garcilaso e Nacional)

O Santos de Pelé (60/69)

Bicampeão Mundial Interclubes (62 e 63) e da Libertadores (62 e 63), campeão da Supercopa Sul-Americana (68) e da Recopa Mundial (68), pentacampeão da Taça Brasil (61, 62, 63, 64 e 65), campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (68), tricampeão do Torneio Rio-São Paulo (63, 64 e 66) e octacampeão Paulista (60, 61, 62, 64, 65, 67, 68 e 69). 23 títulos em uma década! Não foi escolha. Foi aclamação.

Time base: Gilmar; Lima (Carlos Alberto Torres), Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Dorval; Mengálvio (Clodoaldo), Coutinho (Toninho Guerreiro), Pelé e Pepe (Edu). Técnicos: Lula e Antoninho.

O Esquadrão Pincharrata (67/70)

O time que colocou o Estudiantes no mapa do futebol mundial. Inspiração da Laranja Mecânica de Rinus Michels, foi campeão argentino (67) e primeiro tricampeão consecutivo da Libertadores (68/69/70). A incrível ascensão de um clube até então pequeno na Argentina terminou no topo do mundo, com o título mundial de 68.

Time base: Poletti; Madero (Manera), Malbernat, Aguirre Suárez e Medina; Pachamé, Bilardo e Togneri, Flores (Ribaudo), Conigliaro (Echecopar) e Verón. Técnico: Osvaldo Zubeldía.

O Poderoso escrete bolsilludo (69/72)

O primeiro Nacional de nível internacional. Trocadilhos à parte, era uma verdadeira seleção (oito titulares do Uruguai que foi à Copa do Mundo de 70). Tetracampeão uruguaio (69 – invicto, 70, 71 e 72), campeão da Libertadores (71) e do Mundial (71). Um time histórico, cheio de ídolos, e que dificilmente será superado.

Time base: Manga; Ángel Brunell (Ancheta), Juan Masnik, Luis Ubiña e Julio Montero Castillo; Juan Carlos Blanco, Luis Cubilla (Juan Martin Mujica) e Víctor Espárrago; Ildo Enrique Maneiro, Luis Artime e Julio César Morales (Juan Carlos Mamelli / Ruben Bareño). Técnicos: Zezé Moreira (1969) e Washington Etchamendi (1970-1972).

La Máquina Celeste (2012/2014)

Foi a equipe mais jovem a disputar uma edição de Libertadores na história (com apenas 3 anos e meio). Sem muita tradição foi fácil escolher essa equipe para representar a equipe peruana.

Time base: Carranza (Pretel), Herrera, Guadalupe (Huerta), Bogado (Maulella) e Santillán (Garcia / Britez); Retamoso, Vildoso (Ortiz), Gamarra (Flores) e Ramos (Ramúa); Ferreira e Camarino (Montes / Ramon Rodríguez). Técnicos: Fredy García.

 

GRUPO G (Corinthians, Independiente, Deportivo Lara e Millonarios)

Todo Poderoso Timão (98/2000)

Para uma torcida que se acostumou a sofrer, esse time mostrou um outro Corinthians. Dominante, com um futebol de alta qualidade e ídolos. Muitos ídolos. Talvez o alvinegro que mais jogou bonito na história. Por isso superou outros Corinthians, como o da virada dos anos 40 para os 50, ou o time campeão da Libertadores. Foi bicampeão brasileiro (98/99), campeão paulista (99) e do Mundial de Clubes da FIFA (2000).

Time base: Dida (Nei); Índio, Gamarra (Adílson), Fábio Luciano e Kléber (Sylvinho); Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho; Edílson e Luizão (Dinei). Técnicos: Vanderlei Luxemburgo (1998) e Oswaldo de Oliveira (1999 e 2000).

El Rey de Copas (71/75)

Um time lendário. Depois do título argentino de 71, escreveu uma página espantosa da história da Libertadores: QUATRO títulos consecutivos (72/73/74/75). É o único até hoje a obter tal feito. Foi também tricampeão da Copa Interamericana (72, 74 e 75) e campeão mundial (73). Com esse time, raça e a gana Roja, transcendeu Avellaneda e ganhou o mundo.

Time base: Santoro; Commisso, Sá (Pastoriza), López e Pavoni; Semenewicz (Raimondo), Galván e Bochini; Balbuena, Maglioni e Bertoni. Técnicos: Pedro Dellacha (1970-1972 / 1975), Humberto Maschio (1973), Roberto Ferreiro (1973-1974).

Los Rojinegros (2012)

Não existe muita tradição no futebol venezuelano, quem dirá no Deportivo Lara. Mas essa equipe de 2012 conquistou o único título nacional da equipe fundada em 2009. O curioso é que essa equipe foi montada na pior crise econômica da curta história do time.

Time base: Liebeskind; Jesús Álvarez, Maidana, Rey, Lobo; Suanno, Miguel Mea Vitali, Morales e Ocanto; Castellín e Valoyes. Técnico: Lenin Bastidas. 

El Ballet Azul (49/53)

Num mundo paralelo, em pleno “El Dorado” colombiano, surgiu um super time. Na “Liga Pirata” da Colômbia, o Millonarios fez o que os gigantes europeus fazem hoje: distribuiu dinheiro e montou um time com craques sul-americanos, montando a melhor equipe da história da Colômbia. Foi tetracampeão nacional (49, 51, 52 e 53), bi da Copa da Colômbia (52/53) e campeão da Pequena Copa do Mundo (1953). Mas sua notoriedade mundial veio ao enfiar 4×2 no Real Madrid, no aniversário merengue de 50 anos, em Madrid.

Time base: Julio Cozzi; Raul Pini e Francisco Zuluaga; Julio César Ramírez (Jorge Benegas), Néstor Rossi e Ismael Soria; Pedro Cabillón (Hugo Reyes), Adolfo Pedernera, Alfredo Di Stéfano, Antonio Baéz (Alfredo Castillo) e Reinaldo Mourin. Técnicos: Carlos Roberto Aldabe (1949-1950) e Adolfo Pedernera (1950-1953).

GRUPO H (Alianza, Boca Jrs, Palmeiras e Júnior de Barranquilla)

O esquadrão victoriano (75/78)

Não assombrou a América (como nenhum clube peruano fez). Mas foi marcante na história do clube. Criou ídolos, ganhou três títulos nacionais em quatro anos e chegou a duas semifinais de Libertadores. Emblemático na história centenária do Alianza Lima. Escolha previsível.

Time base: José González, Palácio (Olaechea), Castillo, Salguero e Ramirez (Duarte); Velásquez (Roja), Cueto, Ojeda (Teófilo Cubillas) e Suárez (Sotil); Lobaton (La Rosa) e Ravello. Técnico: Marcos Calderon (75/76) / Javier Castillo (76) / Mario González (77) / Juan Eduardo Hohberg (77/78)

O Senhor Libertadores (98/2003)

Foi por pouco, mas o Boca de Riquelme superou o esquadrão da década de 70. Honrou a tradição copeira do clube xeneize e ressuscitou a mítica da Bombonera. Foi tetracampeão argentino (98-Apertura/invicto, 99-Clausura, 2000-Apertura e 2003-Apertura), tricampeão da Libertadores (2000, 2001 e 2003) e bicampeão mundial (2000 e 2003). Um time incrível, que marcou a década e a história do Boca.

Time base: Córdoba (Abbondanzieri); Ibarra, Bermúdez (Burdisso), Samuel (Schiavi) e Arruabarrena (Clemente Rodríguez / Matellán); Cagna (Battaglia), Serna e Basualdo (Traverso); Riquelme (Donnet); Guillermo Schelotto (Carlos Tévez) e Palermo (Delgado / Iarley). Técnico: Carlos Bianchi.

A Segunda Acedemia (72/74)

Não ganhou tantos títulos e nem foi tão longevo quantos outros times do Palmeiras, como a “Primeira” Academia, o da Parmalat ou o de São Marcos. Mas sem dúvida foi o que teve mais craques e apresentou o futebol mais vistoso. Venceu no sufoco nossa eleição. Já em campo, foi bicampeão paulista (72 e 74) e brasileiro (72 e 73). Só não levou a Libertadores por que a concorrência era grande. Tinha cinco dos onze jogadores que mais vestiram a camisa alviverde. E tinha o Ademir da Guia…

Time base: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu, Ademir da Guia e Leivinha (Ronaldo); Edu Bala, César Maluco e Nei. Técnico: Osvaldo Brandão.

Los Tiburones (93/95)

Superou o grande time da década de 70, em parte, pela presença do maior ídolo da história do clube e do futebol colombiano: “El Pibe” Valderrama. Foi bicampeão colombiano (93 e 95). Sua campanha continental de 94 foi histórica para o clube, mas parou nas semifinais, contra o Vélez de Chilavert.

Time base: Pazo, Mendéz (Galeano), Perea, Mendoza e Grau; Cassibe, Briasco (Uribe), Guerrero (José Rodrigues) e Valderrama; Valenciano e Pacheco (Araújo). Técnico: Júlio Comesaña (93/94) / Dulio Miranda (94) / Carlos Restrepo (95)


Quem passaria de fase? Quem seria campeão? Santos, Cruzeiro, Flamengo, Palmeira, River, Boca, Nacional, Peñarol… Francamente, não dá pra prever. Isso fica ao seu critério. Mas com certeza seria uma baita Libertadores!

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