COMEÇOU A COPA VERDE. SÉRIO MESMO?
Assim fica difícil. Quando você acha que não tem mais o que inventar, eis que me surge a CBF, federações estaduais ou sabe-se lá que ET mais pode ter tido essa ideia, para criar a Copa Verde. Por que Copa Verde? Ora, que pergunta. Não pode ser Norte, não pode ser Centro-Oeste e ainda tem time do Espírito Santo… Vamos agradecer por ela ter esse nome.
Dar visibilidade aos times que não disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro e participam de estaduais de pouca expressão. Foi para isso que criaram a Copa Verde, uma competição que reúne 16 times dos estados que não pertence ao eixo dos grande centros do futebol, que tenta ter um bom resultado, semelhante ao da Copa do Nordeste.
Não tem muitas datas e por isso será no esquema de mata-mata, com as bucólicas equipes Plácido de Castro (da Bolívia, quer dizer, Acre), Náutico (Roraima), Princesa de Solimões (Amazonas), Paragominas (Pará), Interporto (Tocantins), Vilhena (Espírito Santo) e Cene (Mato Grosso do Sul). Algumas são razoavelmente conhecidas, como o Santos (Amapá), Cuibá e Mixto (Mato Grosso), Nacional (Amazonas), o Brasília (Distrito Federal) e a Desportiva Ferroviária (Espírito Santo). Os grandes da competição são a dupla do Pará, Remo e Paysandu, e o Brasiliense (Distrito Federal), que já possuem maior representatividade a nível nacional.
Tem estádio padrão FIFA? Claro que sim. Futebol de qualidade? Vamos aguardar. Essa é a Copa Verde, uma chance de você ver uma realidade do futebol brasileiro bem distante daquela que você está acostumada. Sem investimento, sem tradição e, muitas vezes, sem o próprio futebol. Ah, já ia me esquecendo… vale vaga na Sul-Americana. Um prêmio para lá de valioso.
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